Na noite de ontem, o prefeito Rodrigo Pinheiro e a vice-prefeita Dayse Silva participaram da abertura oficial dos polos urbanos do São João de Caruaru, ao lado da governadora Raquel Lyra e da vice-governadora Priscila Krause. A programação teve início com uma coletiva de imprensa na Estação Ferroviária, seguida pelo tradicional corte da fita, que marcou o início da festa na cidade.
Também marcaram presença autoridades como os deputados federais Fernando Monteiro e Mendonça Filho, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros, e os deputados estaduais Wanderson Florêncio, João de Nadegi e Henrique Queiroz, além de secretários estaduais e municipais.
No Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, milhares de pessoas acompanharam uma noite de shows com atrações que exaltaram o forró, a cultura popular e os grandes nomes da música brasileira. A Orquestra de Pífanos de Caruaru e Maestro Mozart Vieira abriram a programação, seguida por Matheus Vini, Ivete Sangalo e Solange Almeida, que animaram o público em uma festa marcada pela diversidade musical, estrutura de qualidade e clima de celebração.
Durante a cerimônia, o prefeito Rodrigo Pinheiro celebrou o sucesso do São João na Roça, que levou o forró autêntico às comunidades da zona rural e destacou o início da festa na cidade. “Estamos abrindo com muita alegria, segurança e sustentabilidade, reforçando Caruaru como palco do melhor e maior São João do mundo. É uma honra ver nossa cidade recebendo tanta gente de braços abertos para viver essa festa linda que movimenta a economia e enche nossos corações de orgulho”, afirmou.
O ime sobre as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) isolou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que agora vive seu pior momento no governo. Ele disse na quinta-feira (29) que “servir” ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é sofrer e ser criticado, mas que há dias que recompensam pelo esforço de se manter no cargo.
A declaração em tom de desabafo foi feita durante uma cerimônia de entregas do Programa Terra da Gente no Paraná. Emocionado, Haddad lembrou do pai, o libanês Khallil Haddad, que era agricultor, semianalfabeto e comerciante.
Os integrantes do PT (Partido dos Trabalhadores) já haviam se incomodado com a péssima repercussão na época do Pixgate, quando a Receita Federal baixou normas para aumentar a fiscalização sobre movimentações mensais acima de R$ 5.000.
Na época, a Secom (Secretaria de Comunicação Social) publicou uma nota com posicionamento favorável às mudanças nas regras. Fez uma campanha contra fake news de taxação do Pix. E, apesar da investida, a enxurrada de críticas derrubou a norma do Fisco, e esse é o mesmo final que está desenhado para o decreto do IOF.
Desta vez, porém, Haddad está sozinho. Não há consenso nem entre pessoas próximas, como é o caso do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, o número 2 no Ministério da Fazenda antes de Dario Durigan. O agravante é que, há quatro meses, Haddad havia negado que o governo estudava aumentar o IOF no mercado cambial para frear a saída de dólares.
O decreto do IOF que saiu na última semana foi alvo de diversas manifestações do setor empresarial e de agentes do mercado financeiro. Ex-diretor do Banco Central, o economista Tony Volpon defendeu que a medida era um claro “controle cambial”.
Haddad derrubou parte do decreto em poucas horas, especificamente sobre a parte que tratava da taxação de remessas para o exterior destinadas a investimentos. Para evitar solavancos nos ativos financeiros, agendou uma entrevista com jornalistas para explicar que não vê problema em corrigir rota.
Não será uma simples mudança desta vez. A reação do Congresso foi tão negativa quanto no setor produtivo. Foi dito nos bastidores que o Executivo cortaria emendas parlamentares para negociar a manutenção do decreto, o que certamente irritou o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). O congressista disse que verá “quem está ameaçando e quem está falando a verdade”.
O Poder Legislativo não derruba um decreto presidencial há 25 anos. Tudo indica que, se não houver desistência do aumento do IOF, essa será a solução da Câmara e do Senado. O “clima” é esse, segundo Motta.
O isolamento de Haddad sobre o IOF é evidente, tanto que o presidente da Câmara questionou a ausência de Lula no debate. “O presidente precisa tomar pé dessa situação”, disse. Desde a publicação do decreto, Lula não falou uma vez sequer sobre o assunto.
Leia abaixo as manifestações que deixam o ministro sozinho:
• Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara – “Quem gasta mais do que arrecada não é vítima, é autor. O Executivo não pode gastar sem freio e depois ar o volante para o Congresso segurar. O Brasil não precisa de mais imposto. Precisa de menos desperdício”;
• Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado – “Que esse exemplo do IOF dado pelo governo federal seja a última daquelas decisões tomadas tentando, de certo modo, usurpar as atribuições do Legislativo […] Poderiam ter buscado diálogo, a conciliação, a pacificação e o entendimento. Tomaram uma decisão unilateral”;
• Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central – “Em debates anteriores, há um tempo atrás, em qualquer momento que se discutia o IOF como alternativa para persecução da meta, eu, pessoalmente, nunca tive muita simpatia pela ideia. Eu não gostava da ideia”;
• Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil – “O assunto está encerrado, superado. Temos que pensar nossas energias, nossa cabeça voltar para esse tipo de atividade, que é o que interessa à população”;
• Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais – disse que Haddad falou sobre as mudanças nas alíquotas do IOF em reunião, mas não chegou “a abrir com detalhes onde ia mexer”. Completou: “Como a medida não estava aberta e o Haddad é sempre muito cioso disso, OK, todo mundo aceitou, foi”;
• Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara e relator da reforma do Imposto de Renda – “É inissível que em uma ação como essa, o presidente da Câmara e o presidente do Senado não tenham sido chamados para uma conversa prévia. Minha impressão é que ele [Haddad], neste momento, vai sofrer para defender [o aumento] dentro do governo e dentro do Parlamento”;
• Isaac Sidney, presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) – “Nós mostramos para o ministro Haddad e seus secretários que o impacto no custo do crédito é severo. É um impacto para o crédito das micro, pequenas e médias empresas […] Pode significar no custo efetivo total de uma operação de curto prazo uma variação de 14,5% a 40% em termos de taxa de juros”;
• Ricardo Alban, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) – “Agradeço ao deputado Hugo Motta pela posição pública diante do aumento da carga tributária. Não somos contra o Brasil, mas somos a favor do equilíbrio e do bom senso”;
• IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) – defende que o novo decreto eleva o custo das mercadorias e pressiona a inflação. Impacta o custo das operações de 14,5% a 38,8%.
Esvaziamento de estratégias
Mesmo fragilizado, Haddad não deve cair. Lula não tem opção para o lugar. Além disso, parte dos agentes financeiros defende que, em termos do desempenho dos ativos financeiros e da agenda fiscal, seria pior sem ele. Mas há dúvidas sobre o desfecho político do decreto do IOF.
A sensação que fica é de que se esgotaram as estratégias da equipe econômica para equacionar o déficit fiscal. Afinal, apesar do custo político, é necessário pouco empenho técnico para decidir por uma alta de tributos via decreto presidencial.
A proposta é uma saída para uma série de frustrações das medidas dos últimos anos. No Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, a equipe econômica citou mais de R$ 80 bilhões que foram retirados das projeções de receita.
O pacote fiscal foi desidratado no Congresso. Era esperado um impacto de R$ 30,6 bilhões e não será nem perto disso. A última cifra apresentada por Haddad era de R$ 19 bilhões. Haddad tenta obter do Legislativo uma responsabilidade fiscal, que cada vez será menor à medida que as eleições de 2026 se aproximam.
Apesar de alguns afagos públicos, como do presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, Haddad ficou isolado com decreto do IOF debaixo do braço. Enquanto isso, Lula silencia desde 22 de maio.
A crise entre Fernando Haddad e Rui Costa, dois dos principais ministros do governo Lula, atingiu um novo patamar com a polêmica envolvendo o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O episódio expôs ainda mais as divergências internas na istração federal.
Desde o início do governo, a relação entre o Ministério da Fazenda e a Casa Civil tem sido marcada por tensões. O perfil mais austero de Haddad contrasta com a postura de Rui Costa, que defende maiores gastos e entregas imediatas. As informações são do blog da Jussara Soares.
O anúncio do aumento do IOF, seguido de sua revogação parcial apenas seis horas depois, gerou narrativas divergentes entre os ministérios. Fontes do Palácio do Planalto alegaram que a Fazenda não forneceu detalhes suficientes para uma análise adequada dos impactos da medida. Por outro lado, representantes da Fazenda afirmaram que o decreto não teria sido assinado sem discussão prévia com a Casa Civil.
A controvérsia se estendeu ao Congresso Nacional, onde a medida foi mal recebida. O presidente da Câmara, Arthur Lira, alinhado com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, alertou sobre a possibilidade de derrubar o decreto presidencial. Um prazo até 10 de junho foi estabelecido para que o governo apresente uma alternativa à alta do IOF.
Governo pressionado a encontrar solução
O Palácio do Planalto e a área econômica agora enfrentam o desafio de elaborar uma proposta alternativa, mesmo com Haddad tendo declarado anteriormente que não havia outras opções. A situação evidencia a capacidade do governo de criar suas próprias crises, tropeçando em seus próprios planos.
Este episódio do IOF não apenas amplia a disputa interna entre ministros, mas também ressalta a dificuldade do governo em articular medidas econômicas sem gerar conflitos internos e externos. A habilidade da istração em superar esses obstáculos será crucial para a estabilidade e eficácia do governo nos próximos meses.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve encerrar amanhã a tomada de depoimentos de testemunhas de acusação e defesa do chamado núcleo crucial da trama golpista. Concluída esta etapa, a ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados avança, deixando mais próximos os interrogatórios dos réus.
Bolsonaro é acusado de liderar uma organização criminosa que teria atuado para manter de forma ilegal o ex-presidente no poder mesmo após derrota nas urnas. O grupo responde por cinco crimes, como golpe de estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Até agora, a Primeira Turma tomou o depoimento de 51 testemunhas.
Na audiência desta segunda, será ouvida a última testemunha: o senador Rogério Marinho (PL-RN), que foi indicado pela defesa de Bolsonaro e do general Walter Braga Netto.
Avaliação
Na avaliação de investigadores ouvidos de forma reservada, os depoimentos dos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica deram mais detalhes de como se desenvolveram as tratativas para a tentativa de golpe. E ganham ainda mais peso porque as testemunhas têm proximidade com os fatos.
Outro ponto é que os depoimentos ocorrem na instrução criminal – momento de produção de provas perante o Judiciário.
Para esses investigadores, as defesas não trouxeram elementos que conseguiram desmontar a versão da PGR, sendo que algumas testemunhas, inclusive, reforçaram encontros e movimentos que indicariam as tratativas golpistas.
No recebimento da denúncia, ministros da Primeira Turma ressaltaram que agora cabe à PGR provar, sem deixar qualquer dúvida, o papel central de cada réu.
Ao longo das audiências, as defesas exploraram que os réus não participaram de nenhuma trama golpista e nem dificultaram a transição para o governo Lula.
Os advogados consultaram se militares, servidores públicos e políticos próximos a Bolsonaro e outros réus foram informados ou discutiram após o segundo turno das eleições qualquer movimento de ruptura institucional.
Próximos os
Com o fim dos depoimentos das testemunhas, o relator, ministro Alexandre de Moraes, deve pedir que a PGR e as defesas informem se querem produção de novas provas e diligências para esclarecer os fatos. Os advogados podem requerer perícias e acareações, por exemplo. Os pedidos devem ser requeridos em até cinco dias.
Depois, os interrogatórios dos réus devem ser marcados. Há expectativa de que eles sejam conduzidos diretamente pelo ministro Alexandre de Moraes.
A expectativa no Supremo é de que o julgamento que vai decidir se Bolsonaro e sete aliados serão absolvidos ou condenados ocorra no segundo semestre.
Meu conterrâneo Nill Júnior, diretor da rádio Pajeú, de Afogados da Ingazeira, também criou um elo com Arcoverde. Enquanto o meu é o do amor, a aconchegante choupana que divido com minha Nayla Valença, o dele é de trabalho: o podcast que apresenta às quintas na TV LW, com transmissão simultânea pela rádio Itapuama.
No nosso vai e vem para a chamada terra do Cardeal, criamos a confra das quintas no restaurante Ferreira, o melhor da cidade. Na última quinta, a caminho do Recife, Nill chegou para o nosso momento de relax com toda a sua tropa familiar, liderada pela simpática Manu, a mandona da casa.
Tivemos também a companhia de Edilson Xavier, o advogado mais bem informado e antenado com os fatos da política regional.
O Governo de Pernambuco garantiu mais de R$ 4 milhões para realizar obras na estrutura do Campus da Universidade de Pernambuco (UPE) em Petrolina, no Sertão do São Francisco. A iniciativa foi divulgada ontem pela reitora Socorro Cavalcanti, em vídeo publicado nas redes sociais. A gestora destacou ainda que os recursos foram assegurados pela governadora Raquel Lyra e que um projeto está sendo tocado pela universidade para iniciar a reforma.
“Desde o final de abril, quando recebemos da equipe de engenharia da UPE um laudo técnico mostrando a situação do telhado do bloco A, temos tomado as providências necessárias. Já há uma comissão montada com o vice-reitor, professor José Roberto, que é engenheiro civil, e representações estudantis, dos professores e de servidores da unidade. A partir do mês de junho, serão iniciados os trâmites para que a estrutura da coberta, que é de madeira, seja substituída por metal”, afirmou a reitora.
Neste mês de junho, a comissão da UPE atuará na elaboração de um projeto para detalhar a reforma. O Governo de Pernambuco aguarda a conclusão desse processo e a expectativa é de que o contrato de obras seja concluído até o final de julho, quando deverão iniciar as obras. A estimativa para conclusão é de 18 meses.
A Secretaria Estadual de Educação (SEE) e a Gerência Regional de Educação (GRE) de Petrolina atuarão de maneira conjunta para disponibilizar ao público da UPE um espaço para que as atividades de ensino e pesquisa continuem sendo realizadas.
Na semana ada, o radialista Marcos Lima, da rádio Cultura de São José do Egito, berço da poesia no Sertão do Pajeú, que visitei com minha Nayla para conhecer a Expovale, promovida pelo meu amigo Painha, da Faculdade Vale do Pajeú, fez uma selfie comigo e postou no seu Instagram com uma brincadeira: “Por onde anda Magno Martins?”
Antes da foto, me confessou que fica impressionado com meu vai e vem pelos céus e estradas deste país de imensa amplidão territorial. Nos últimos dias, depois do podcast Direto de Brasília, tenho viajado mais do que da conta. Para mim, viajar sempre foi uma aventura prazerosa.
Na produção do meu primeiro livro “O Nordeste que deu certo”, lançado em 1993, com prefácio de Ciro Gomes, percorri 10 mil km nos nove Estados do Nordeste, de carro, avião e barco. Com “Reféns da seca”, prefaciado por um Maciel Melo choroso a cada frase que escrevia, por ser o livro mais doloroso que já escrevi sobre os esquecidos retirantes da seca, sem água e pão, também foram 8 mil km em quatro Estados nordestinos.
Para grandes escritores, viajar é muito mais do que apenas mudar de lugar. É uma oportunidade de crescimento pessoal, de ampliação da visão de mundo e de inspiração para a escrita. A viagem pode ser encarada como uma forma de conhecer a si mesmo e ao mundo, de vivenciar diferentes culturas e de descobrir novas perspectivas.
O grande Drummond, em “Infância”, utilizou a viagem como metáfora para a leitura e a descoberta de novos mundos. Albert Camus, escritor, filósofo, romancista e jornalista franco-argentino, viajava para se distanciar da solidão e da angústia existencial, buscando uma nova perspectiva sobre a vida.
Na música, viajar também é um tema recorrente. Na canção “Seguindo No Trem Azul”, de Roupa Nova, a imagem do trem é vista como um símbolo de viagem e aventura. Em “Amanheceu, Peguei a Viola”, de Renato Teixeira, a melodia e a letra evocam a liberdade de viajar e a conexão com a natureza. E o grande Gonzagão, em “Vida de Viajante”, celebra a vida de quem está sempre em movimento.
Mário Quintana disse que viajar é mudar a roupa da alma, colocar a vida em uma constante aventura, levar sonhos pelo mundo e trazer de volta as recordações. Viajar é viver. As viagens são os viajantes, como disse Fernando Pessoa: “O que vemos não é o que vemos, senão o que somos”. “O mundo é um livro e aquele que não viaja lê sempre a mesma página”, escreveu Santo Agostinho.
Viajar, na verdade, pode até ser cansativo em alguns momentos, mas nunca é enfadonho. É a janela que se abre para bons momentos na vida, boas companhias e boas risadas. O novo se faz presente sempre de uma forma especial. Mas é preciso ter espírito aventureiro e desbravador para espantar qualquer solidão, se surgir à frente.
Porque existem os pessimistas e desanimados, que encaram as viagens imprevisíveis, resumidas em dois momentos: o choro na chegada e o silêncio na despedida. Não enxergo assim. Em momentos de inspiração viajo a lugares inimagináveis para sonhar, onde mentes brilhantes se encontram, para falar do que é efêmero, mas também do que é eterno.
Há momentos, paradoxalmente, que me assombro com cada quilômetro percorrido, cada refeição, cada pessoa que conheço, cada quarto em que durmo. Por comum que pareça, há momentos em que tudo fica além da minha imaginação. Mas gosto, confesso que sou apaixonado.
Talvez seja meu espírito de repórter aventureiro ou a herança, o DNA da minha avó Marinha, mãe do meu pai, que de tanto viajar morreu na estrada, num acidente em Cabrobó, no Sertão do São Francisco, com 94 anos de idade.
Viajar, para mim, por fim, é como as páginas em branco de um livro esperando ser preenchidas com histórias, momentos, vivências, experiências e saudades. Tem o poder de trazer esse pacote e tocar meu coração. Na viagem do avião da vida, em céu de brigadeiro, aproveito os momentos felizes e maravilhosos. E nos momentos de turbulência, crio asas flexíveis para poder ar.
BYD Song Plus fica mais tecnológico e custa R$ 250 mil
Em 2024, mais de 17 mil unidades do BYD Song Plus, um SUV híbrido plug-in, foram vendidas no país. Mesmo assim, os chineses não se acomodaram: a linha 2026 do acaba de chegar com um visual global repaginado, conectividade inteligente e upgrades de conforto, mecânica e tecnologia. E ainda tem uma versão ‘’.
“O Song Plus 2026 não é uma simples atualização”, diz Alexandre Baldy, vice-presidente Sênior da BYD. “Mantivemos tudo o que fez dele um sucesso e adicionamos o que o consumidor brasileiro pediu: mais conectividade e um design que impressiona até quem já conhece a marca”, comenta. Aliás, o design do BYD Song Plus sempre foi seu cartão de visitas. Quando chegou ao Brasil, trouxe linhas que mesclavam a robustez de um SUV com a aerodinâmica de um sedã.
A versão 2026 radicaliza nessa identidade: os faróis Dragon Face 3.0 ganham contornos mais afiados, a parte frontal se integra organicamente às novas rodas de 19″, o sistema Infinity by Harman com 1 subwoofer agora também equipa o novo modelo. O console central “Heart of Ocean” segue um movimento que acompanha a demanda por designs mais sóbrios e .
Diretamente no para-brisa – A tecnologia ganha destaque especial: o head-up display projeta velocidade e dados do sistema Adas diretamente no para-brisa, enquanto o BYD App com chave NFC/Bluetooth permite controlar o veículo remotamente, mesmo sem internet. O modelo manteve a tecnologia Dual Mode, que entrega eficiência energética, baixo consumo de combustível, desempenho de direção e conforto. A bateria Blade proporciona 100 km de autonomia no modo 100% elétrico e 63 km pelo padrão do Inmetro.
Versão – Ela vem com bateria Blade 26,6 kWh (ante 18,3 kWh da anterior) que oferece até 135 km de autonomia elétrica e 87 km pelo Inmetro. A recarga rápida de 18 kWh DC, novidade nesta versão, significa bateria cheia em menos de 1h30, ideal para quem não tem tempo a perder. O Song Plus e Song Plus chegam ao mercado brasileiro com o preço público de R$ 249.990 e R$ 299.800, respectivamente.
Versys 1100 SE Grand Tourer – A Kawasaki acaba de lançar no Brasil a nova Versys 1100, que estreia novo motor de maior cilindrada, tecnologias de assistência ao piloto e soluções voltadas para o conforto em viagens longas. Ela, que é projetada para o turismo esportivo on-road, chega ao mercado em duas versões – Versys 1100 e Versys 1100 SE Grand Tourer. O motor a de 1.043 cm³ para 1.099 cm³, entregando 135 cv de potência e torque máximo de 112kgfm. A nova configuração com 14% mais e potência e 11,4% de torque proporciona acelerações mais vigorosas, retomadas seguras em alta carga e excelente desempenho em qualquer faixa de rotação.
O motor também recebeu melhorias no cabeçote, corpo de borboleta, injeção e arrefecimente, resultando em pilotagem mais suave e eficiente, tanto do ponto de vista da economia de combustível quanto da emissão de poluentes. Com ECU atualizada e novos perfis de comando, a resposta ao acelerador a a ser ainda mais contundente em todos os regimes, mas sobretudo nas médias rotações, que são as mais utilizadas. A Versys 1100 está prevista para chegar aos concessionários autorizados Kawasaki de todo o Brasil na primeira quinzena de junho. Confira os preços:
Versys 1100: R$ 78.890 – com frete incluso Versys 1100 SE Grand Tourer: R$ 100.990 – com frete incluso
Titano com novo motor – A linha 2026 picape média Titano chegou com renovações estéticas e uma nova mecânica. Ah, e ganhou nova nacionalidade: em vez de montada no Uruguai com peças vindas da China, agora é produzida na Argentina. A melhor das novidades é o motor 2.2 turbodiesel, que equipa a Ram Rampage, o Jeep Commander e a Fiat Toro e rende 200cv e 45,9kgfm e tem transmissão automática de oito velocidades.
Isso significa que o modelo absorve 11% a mais de potência e 12% de torque. Vale lembrar: o 2.2 anterior rendia 180 cv e 40,8 kgfm, com transmissão automática ou manual de apenas seis velocidades. Dados do Inmetro mostram que, agora, o modelo consome 9,9 km/l na cidade e 10,8 km/l de diesel – ou 16% mais econômica. Sem falar que ficou mais rápida, indo de 0km/h a 100 km/h em 9,9s.
Confira, abaixo, preços e versões:
Endurance (manual) – R$ 233.990 Volcano AT – R$ 263.990 Ranch AT – R$ 285.990
A Titano ou por outras mudanças, uma delas corrigindo um grave problema da versão anterior: a suspensão. A nova calibração, segundo a Fiat, oferece mais conforto e estabilidade em terrenos irregulares. Ela também ganhou direção elétrica. E mais: na questão da segurança, ganhou freio a disco nas quatro rodas — sendo que a versão topo de linha a a ter um pacote de assistências à condução com controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência e monitoramento de ponto cego.
As mudanças no para-choque para inserir os sensores de automação também foram brecha para que a Fiat desse um retoque no visual dianteiro. O para-choque traseiro, por sua vez, segue a cor do novo skid plate (ou “peito de aço”). Para aperfeiçoar o interior, a Fiat incluiu nova alavanca de câmbio ao estilo manche e freio de estacionamento elétrico, no lugar do freio de mão. A versão Ranch também ganha novo quadro de instrumentos com tela colorida de sete polegadas e a família recebe nova central multimídia de dez polegadas, com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. De acordo com a Fiat, a Titano 2026 entra em pré-venda a partir de junho. As entregas começam em julho.
Novo Kicks será lançado em 16 de junho – O completamente renovado SUV compacto da Nissan já tem data para dar as caras oficialmente: 16 e 17 de junho, em evento no interior de São Paulo. Ele chega para tentar tomar mercado de SUVs como o Creta (Hyundai), com o Com (Jeep) e o T-Cross da Volkswagen. A nova versão do Kicks surge mais robusta, com quatro versões bem diferenciadas e preço competitivo. O motor do Kick ‘s 2026 é o 1.0 turbo flex — tornando o modelo “esperto” no meio urbano e “eficiente” nas rodovias. Serão quatro versões.
A de entrada é a Sense — mas que vem com seis airbags e frenagem autônoma. A segunda é a Advance, que une a estes itens uma central multimídia de 12,3 polegadas e uma câmera 360 0. A terceira terá também sistema de som Bose e retrovisor eletrocrômico. A quarta versão, a Platinum, é a topo de linha e adiciona a todos os ítens anteriores e mais o teto solar e rodas com 19 polegadas.
Preços – O novo Kicks será vendido com preços entre R$150 mil e R$180. Para produzir o Kicks 2026, a Nissan, em — praticamente — dois anos, investiu R$2,8 bilhões na construção de uma planta específica para ele, contratou mais de mil novos colaboradores e turbinou a sua fábrica em Resende, no Rio de Janeiro. A nova planta tem a capacidade de fabricar 32 novos Kicks por hora e pretende exportar para pelo menos 20 países latino americanos.
Chega o Scudo turbodiesel 2.2 – O Fiat Scudo começou a ser comercializado com nova motorização anunciada no início do ano. O modelo disponível nas versões Cargo e Multi agora é equipado com motor 2.2 turbodiesel. Com ele, o Scudo ficou mais potente, ando a entregar 150 cv e 370 Nm de torque, o que representa 30 cv a mais e 23,2% de aumento no torque. A mudança trouxe melhorias no consumo — e os números chegam a 12,4 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada, ficando 4,2% e 15,1% mais econômico, respectivamente.
O modelo mantém sua ótima capacidade de carga de até 1,45 tonelada, com um comprimento de 5,3 m, 6,1 m³ de volume e 1,97 m de altura, uma configuração que permite a agilidade necessária no ambiente urbano, ando lugares que veículos maiores não conseguem e contando com a inteligência da porta traseira dupla, com abertura de 180 graus, além da porta lateral deslizante, que facilitam o momento de carga e descarga.
Preços
Scudo Cargo – R$ 223.990,00 Scudo Multi – R$ 229.990,00
Ford F-150 Tremor – A nova picape esportiva da marca norte-americana começa a ser vendida no Brasil com uma proposta inédita na categoria: além do desempenho superior todo-terreno, com a força do motor Coyote V8 e tração inteligente 4WD, a F-150 Tremor se destaca pela versatilidade e conforto para o uso diário. Os seus recursos off-road incluem suspensão exclusiva, pneus All-Terrain, protetores metálicos, bloqueio eletrônico do diferencial traseiro e diferencial dianteiro Torsen. Outra novidade é o Pro Power Onboard, gerador embarcado com tomadas de 127 V que permite a conexão de equipamentos e ferramentas elétricas. Completa e com preço de R$ 580 mil, a F-150 Tremor chega para ocupar o topo da linha, ao lado das versões Lariat e Lariat Black.
Carro eletrificado e o preço dos seguros – Nos últimos 12 meses, o Brasil registrou um impressionante crescimento de 200% na venda de carros elétricos e híbridos, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), sinalizando uma mudança no comportamento do consumidor em busca de opções mais sustentáveis e econômicas no setor automotivo. Parte desse avanço tem sido impulsionada pela chegada de modelos importados, especialmente da China, que, segundo relatório da associação das fabricantes de automóveis de eio de lá, a CA, aumentou em 536% as exportações de carros eletrificados para o mercado brasileiro entre janeiro e abril do último ano, colocando o país em destaque no radar das montadoras asiáticas.
Embora os carros elétricos compartilhem algumas características com os veículos tradicionais, eles apresentam peculiaridades e muitas vezes recebem atendimento diferenciado das seguradoras. Quer dizer: além da cobertura tradicional para colisões e roubos, o usuário pode ser contemplado também com serviços exclusivos, como assistência em caso de falta de carga e pontos de recarga gratuitos.
Segundo levantamento de mercado, os valores médios de seguro para veículos elétricos e híbridos tendem a ser mais altos do que os convencionais. No entanto, isso não significa que o custo do seguro seja mais elevado, mas sim que ele está diretamente relacionado ao valor do automóvel. A principal diferença no preço do seguro está na franquia, que é mais cara devido ao custo mais elevado das peças desses veículos.
Acima dos R$ 5 mil – Para se ter uma ideia, o seguro de um Seal sedã 2024 pode ultraar os R$ 5.800, representando cerca de 2,4% do valor do veículo, enquanto para modelos como o BYD Song Plus e o Haval Great Wall giram em torno de R$ 5 mil, com percentuais próximos a 1,9% e 1,86% do valor de tabela, respectivamente. “Isso ocorre porque eles demandam uma abordagem diferenciada, devido a aspectos como custo de reposição de peças, que na maioria das vezes são importadas, além da mão de obra especializada, que tende a ser mais cara em carros elétricos e híbridos. Somado a isso, as seguradoras precisam adaptar seus processos, treinar seus funcionários e redes de assistência para lidar com a nova tecnologia presente nesses carros, o que também impacta no custo final”, comenta Marcelo Biasoli, Country Manager da 123Seguro no Brasil.
Maior oferta – A tendência é que, conforme o mercado de carros elétricos se expande, o de seguros também evolua, com maior oferta de planos e uma redução nos preços ao longo do tempo. O cenário é positivo; segundo a ABVE, só em 2024, as vendas de veículos elétricos e híbridos no Brasil atingiram um recorde, com 177.358 unidades emplacadas entre janeiro e dezembro, representando um aumento de 89% em relação ao ano anterior. “Independentemente do tipo de carro, ter um seguro é essencial para proteger o investimento do consumidor.
Quando falamos de elétricos e híbridos, essa necessidade se intensifica, já que são veículos com tecnologias avançadas e um custo de reparo mais alto”, completa Biasoli. O seguro para carros elétricos e híbridos geralmente cobre os mesmos itens que os seguros tradicionais, como colisão, roubo, incêndio e danos causados por desastres naturais. No entanto, algumas seguradoras estão oferecendo coberturas específicas para esses veículos, como assistência 24h especializada, cobertura de danos à bateria e à infraestrutura de recarga.
Saiba como cuidar bem dos seus pneus – Manter os pneus do veículo em boas condições é extremamente importante para garantir a segurança, economizar recursos e prolongar a vida útil. Um dos principais cuidados preventivos recomendados é o rodízio dos pneus, que ajuda a evitar o desgaste irregular ou precoce. Para realizar o rodízio de forma eficaz, é importante seguir as orientações do manual do proprietário do veículo. A maioria das montadoras recomenda que o procedimento seja feito a cada 5.000 a 10.000 km, mesmo que não haja sinais visíveis de desgaste. Hugo Terazaki, gerente de Serviços Técnicos da Dunlop Pneus, destaca que o rodízio é um procedimento simples, mas fundamental para uma condução segura e confortável, além de aumentar a vida útil dos pneus.
Cuidados ao realizar o rodízio – O primeiro o para um rodízio seguro e eficiente é encontrar uma loja com profissionais qualificados. A experiência desses especialistas é essencial, pois a montagem correta dos pneus é crucial. Alguns pneus precisam ser instalados com um sentido de rotação específico ou possuem um lado determinado para montagem. Montagens incorretas podem afetar a dirigibilidade e a segurança do seu veículo.
Por isso, confiar em profissionais assegura que seu carro funcione sempre da melhor maneira possível. Para que o procedimento seja realizado de forma eficaz, é importante seguir o esquema de rodízio indicado pelo manual do veículo. É importante lembrar que o rodízio não corrige problemas de desgaste causados por pressões inadequadas ou componentes mecânicos danificados. Para isso, é necessária uma avaliação técnica.
Alinhamento e balanceamento – Após realizar o rodízio dos pneus, é altamente recomendável realizar o alinhamento e o balanceamento do veículo. O alinhamento ajusta os ângulos das rodas, promovendo economia de combustível, prevenindo acidentes e garantindo uma direção mais estável. Já o balanceamento elimina vibrações, proporcionando maior conforto e evitando desgastes prematuros. Além do rodízio, o balanceamento deve ser feito em situações como:
Troca de pneus;
Impactos fortes, como buracos ou meio-fios;
Vibrações no volante em velocidades acima de 50 km/h.
Já o alinhamento é recomendado a cada 10.000 km, mesmo que não haja sinais de desalinhamento. Consultar o manual do proprietário é essencial para verificar os intervalos adequados. “Manutenções preventivas, como o rodízio, alinhamento e balanceamento, são os fundamentais para assegurar a performance dos pneus e a segurança do veículo. Seguir as orientações do fabricante e realizar inspeções regulares são atitudes que fazem toda a diferença na vida útil dos pneus e na experiência ao dirigir”, conclui Terazaki.
Para otimizar, a Dunlop sistematizou os benefícios do rodízio, alinhamento ou balanceamento em um quadro:
BENEFÍCIOS
Rodízio de pneus
Alinhamento dos pneus
Balanceamento dos pneus
Desgaste uniforme
Desgaste uniforme dos pneus
Condução suave
Aumento da vida útil dos pneus
Melhoria na dirigibilidade
Redução de vibrações
Melhor desempenho e segurança
Aumento da segurança
Aumento da vida útil dos pneus
Economia de combustível
Direção precisa
Eficiência no consumo de combustível
Detecção de problemas mecânicos
Frenagem otimizada
Menos desgaste no veículo
Cumprimento de garantias
Resposta rápida em manobras
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
O deputado estadual Joel da Harpa (PL) publicou um vídeo no Instagram ontem criticando as condições do alojamento da Polícia Militar que vai atuar no São João de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Ao lado da equipe jurídica, ele afirmou que permanecerá no local durante o período dos festejos para prestar apoio e fiscalizar a estrutura oferecida aos policiais.
Segundo Joel, salas de aula foram adaptadas com beliches para o descanso da tropa, mas sem condições adequadas diante do calor da cidade durante o dia. “É preciso que tenha ar-condicionado, é preciso que tenha um ventilador para que o policial possa descansar durante o dia e estar bem para trabalhar à noite garantindo a segurança do cidadão”, disse.
Ele ainda criticou a falta de recursos destinados à tropa. “Tanto dinheiro que é investido no São João de Caruaru e toda vez a gente tem que vir aqui para falar sobre isso”, declarou. E concluiu com um apelo: “Que a Prefeitura Municipal de Caruaru mande mais dinheiro, que invista em nosso pessoal, que coloque o ar-condicionado, que coloque o ventilador para que o nosso pessoal possa ter uma condição melhor e assim prestar o serviço melhor”.
O deputado André Janones (Avante-MG) comentou ontem a prisão de Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, primo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), detido por tráfico de drogas. Em publicação nas redes sociais, Janones, um dos principais adversários políticos de Nikolas, sugeriu que as investigações podem avançar sobre o uso de dinheiro público por aliados do parlamentar mineiro.
“Primo do deputado Nikolas Ferreira, que foi beneficiado com R$ 1,5 milhão em recursos públicos enviados pelo próprio deputado, acaba de ser preso com 30 kg de maconha e cocaína”, escreveu Janones. “Ao contrário do que fazem comigo, não serei baixo nem leviano. É importante mencionar que, até o momento, não há nenhuma prova cabal que ligue Nikolas Ferreira ao narcotráfico. No entanto, as investigações seguem, e novas revelações podem surgir a qualquer momento”, completou. As informações são do Estado de Minas.
O comentário foi publicado poucos dias após a prisão em flagrante de Glaycon durante uma operação de rotina em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. De acordo com a Polícia Militar, ele foi encontrado com 30 quilos de maconha e quatro gramas de cocaína, e permanece detido no Presídio Professor Jacy de Assis.
Para Janones, o caso merece atenção também no campo político. “Ainda não está comprovado se as emendas de Nikolas foram realmente utilizadas para financiar o tráfico de drogas na família”, afirmou, levantando suspeitas sobre a destinação de recursos públicos.
A ligação entre Nikolas e Glaycon vai além do parentesco. Documentos públicos indicam que o pai de Glaycon, Enéas Fernandes, recebeu apoio político de Nikolas durante as eleições de 2024, quando concorreu à prefeitura. A região onde Enéas fez campanha também foi contemplada com emendas parlamentares indicadas por Nikolas Ferreira.
O prefeito de Feira Nova, Joel Gonzaga (PSD), oficializou apoio à pré-candidatura de Marcelo Gouveia (Podemos) a deputado federal. O anúncio foi feito durante um encontro político que reforça a articulação de Gouveia com o município.
Ao justificar o apoio, Joel destacou as contribuições já realizadas por Marcelo em favor da cidade. “Marcelo Gouveia tem sido um grande parceiro de Feira Nova. Conquistamos agora um trator por meio da articulação dele junto ao governo do estado, e irá chegar R$ 2 milhões para obras de asfalto nas principais ruas da cidade. Ele sempre esteve presente, e não será diferente agora”, afirmou o prefeito.
Com o apoio de Feira Nova, Marcelo Gouveia consolida ainda mais sua atuação na região, onde vem intensificando agendas e alianças em sua pré-campanha, percorrendo cidades do litoral ao sertão.
Conhecido nas redes sociais por vida de luxo mostrada em vídeos semelhantes a reality show, o empresário Nelson Wilians ganhou notoriedade nos últimos dias por um outro motivo: foi citado no inquérito da Polícia Federal que investiga a fraude bilionária contra aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), revelada pelo Metrópoles. Nelson Wilians aparece na relação de movimentações financeiras consideradas suspeitas como o responsável por R$ 4,3 bilhões.
O megalomaníaco advogado despreza o valor encontrado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e alega ter movimentado mais R$ 5,8 bilhões no período. Veja a publicação dele:
Após a divulgação da informação de que o nome de Nelson Wilians apareceu no contexto da apuração em relação à fraude do INSS, começou a circular em grupos de Brasília mais um vídeo no qual o advogado ostenta, com orgulho, itens caríssimos e poucos íveis à maioria da população. Nas imagens, Nelson Wilians apresenta a adega de vinhos, com centenas de garrafas que chegam a custar, cada uma, R$ 60 mil.
Jatinhos, viagens internacionais, presença em eventos exclusivíssimos como o Festival de Cannes fazem parte da rotina do advogado ostentação nas redes sociais. Na internet, diz que nasceu pobre e justifica que ficou rico com advocacia empresarial, a partir de indicações. Mas parte da fortuna que banca a vida luxuosa e atrai curiosidade nas redes sociais chamou, também, a atenção do Coaf.
Em nota, o escritório afirma não ser alvo de investigação e que não foi notificado por qualquer autoridade a respeito. “As transações financeiras são legítimas, de caráter estritamente privado, e não guardam qualquer relação com investigações sobre fraudes ou eventuais práticas criminosas”, diz.
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) será a entrevistada do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’, na próxima terça-feira (3). Bolsonarista e conhecida por sua atuação combativa e alinhamento com pautas conservadoras, Kicis deve comentar o escândalo dos descontos indevidos em benefícios do INSS — alvo de uma nova MI da qual ela faz parte — e os recentes atritos com ministros do Supremo Tribunal Federal, que motivaram um pedido de investigação por parte do Grupo Prerrogativas.
A deputada também deverá abordar sua intenção de disputar uma vaga no Senado pelo Distrito Federal em 2026, além da defesa do Projeto de Lei da Anistia, de críticas à regulação das redes sociais e das declarações recentes contra a primeira-dama Janja. Em 2021, Bia Kicis foi a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), a mais importante da Câmara dos Deputados.
O podcast vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
São parceiros do programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid.
Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado e a revista Mais Nordeste, de Fortaleza. Os nossos parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana e a Faculdade Vale do Pajeú.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestará depoimento no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A Polícia Federal ouvirá o ex-presidente na próxima quinta-feira (5).
Eduardo Bolsonaro ou a ser investigado pelo STF na última segunda-feira (26). A Procuradoria-Geral da República (PGR) alegou que o filho de Jair Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, tem buscado do governo americano sanções a integrantes do STF, do Ministério Público e da PF com o “intuito de embaraçar o andamento do julgamento” contra seu pai, réu no Supremo por tentativa de golpe de Estado.
O pedido de inquérito foi aceito por Alexandre de Moraes, que será o relator do processo, e o parlamentar ou a ser investigado pelos possíveis crimes de coação no curso do processo penal, obstrução de investigação contra organização criminosa e abolição do estado democrático de direito.
O governo dos Estados Unidos anunciou na última quarta-feira (28) que vai restringir visto para “autoridades estrangeiras que sejam cúmplices na censura de americanos”. Ao anunciar a medida, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, não citou Moraes, mas há a expectativa de que o magistrado brasileiro seja um dos alvos da ação, pois o secretário citou a América Latina como exemplo da aplicação da sanção.
Como mostrou o Estadão, o uso da Lei Magnitsky para punir um ministro de Suprema Corte seria inédito. Além disso, até o momento, a norma só foi aplicada para violadores graves dos Direitos Humanos, como autoridades de regimes ditatoriais, integrantes de grupos terroristas e criminosos ligados a esquemas de lavagem de dinheiro e de assassinatos em série.
Eduardo Bolsonaro voltou, em entrevista, a atacar Moraes e disse que tem interesse em disputar a Presidência se essa for “uma missão” dada a ele por seu pai.
“O Brasil deveria ter tido a decência de conseguir parar o Alexandre de Moraes. Não aconteceu. Por isso, tivemos que recorrer aqui às autoridades americanas. Vamos dar assim o primeiro o para resgatar a democracia brasileira. O STF hoje derruba aquilo que foi aprovado pelo Congresso. Não é uma democracia saudável”, afirmou Eduardo em entrevista à revista Veja publicada ontem.
O deputado licenciado disse que Moraes se comporta como “um tirano” e afirmou que o ministro “sabe que vai sair derrotado porque não tem a verdade ao lado dele”.
Em março deste ano, Eduardo Bolsonaro pediu licença do mandato na Câmara dos Deputados para viver nos Estados Unidos, onde pretende “buscar sanções aos violadores dos direitos humanos”.
“A gente aqui nos Estados Unidos vai fazer de tudo possível para acionar as alavancas do governo para que as autoridades americanas, se assim entenderem, sancionem ao máximo o Moraes e as pessoas financeiramente ligadas a ele”, afirmou na entrevista.
Em resposta à postagem sobre a exclusão do Aeroporto de Arcoverde (PE) do Programa AmpliAR, o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, explicou em nota que estuda uma modelagem diferenciada para o terminal. A proposta em análise, segundo ele, prevê a transferência da istração para a Infraero, mas ressaltou que depende dos esforços e da iniciativa do Governo de Pernambuco.
Segundo ele, a medida tem como objetivo assegurar a operação segura do aeroporto, ampliar a conectividade aérea no interior do Estado e fortalecer a aviação regional como instrumento de desenvolvimento econômico e social.
“O Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos, informa que está em andamento o estudo de uma modelagem diferenciada para o Aeroporto de Arcoverde, em Pernambuco.
A proposta em análise prevê que a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) assuma a istração do terminal aeroportuário, com o objetivo de garantir a operacionalização eficiente e segura do equipamento, promovendo o desenvolvimento regional e ampliando a conectividade aérea no interior do estado. Mas, essa decisão depende de um entendimento com o Governo do Estado de Pernambuco.
O Ministério reforça seu compromisso com a ampliação da infraestrutura aeroportuária do Estado, com foco na integração regional e no fortalecimento da aviação civil como vetor de desenvolvimento econômico e social.“
O prefeito do Recife e futuro presidente nacional do PSB, João Campos, aproveitou o segundo dia do Congresso Nacional do seu partido, em Brasília, para fazer uma verdadeira maratona e se reunir, hoje, com 16 lideranças estaduais, entre presidentes e dirigentes partidários. Amanhã, acontecerá a eleição do novo Diretório Nacional, quando ele será aclamado como sucessor de Carlos Siqueira. O evento terá a presença do presidente Lula (PT). As informações são do Blog Dantas Barreto.
Além de participar da reunião de grupos temáticos, onde marcou presença no sobre o Renascimento Criativo da Indústria – com a palestra do vice-presidente, Geraldo Alckmin, João discutiu a organização partidária e programática com as lideranças regionais do PSB. O objetivo foi traçar os rumos da legenda em todas as regiões do País.
“Estivemos em contato com lideranças do tamanho do senador Cid Gomes (CE), mas também com figuras históricas da nossa legenda, como o presidente estadual cearense, Eudoro Santana. Também tratamos sobre as prioridades partidárias com os governadores Renato Casagrande (ES) e João Azevedo (PB), além do presidente do PSB de Minas Gerais, Otacílio Neto, e do presidente estadual do PSB do Rio de Janeiro, Alessandro Molon, entre outros companheiros importantes”, afirmou João Campos.
No domingo, acontecerá a apresentação das questões debatidas nos eixos temáticos do partido e, na sequência, será realizada a eleição do Diretório Nacional do PSB, quando João Campos será eleito presidente do partido para cumprir mandato de três anos.
Um relatório da Transparência Brasil aponta que o Orçamento de 2025 prevê R$ 8,5 bilhões em emendas parlamentares de comissão “paralelas” — oficialmente vinculadas ao Executivo, mas controladas, na prática, pelo Legislativo. O mecanismo, adotado por meio de um acordo entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, contraria determinações do Supremo Tribunal Federal (STF), que exige mais transparência na execução das emendas parlamentares.
Essa é a primeira vez, em quatro anos, que as emendas de comissão utilizam esse modelo. Com a manobra, o volume de recursos destinados às comissões atinge o maior patamar desde 2020. Segundo a Transparência Brasil, trata-se de uma estratégia do Congresso para manter influência sobre o orçamento federal mesmo após a decisão do STF que declarou o “orçamento secreto” inconstitucional. As informações são do jornal O Globo.
A operacionalização do mecanismo foi viabilizada por uma instrução normativa do senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento de 2025, que estabeleceu regras excepcionais e concentrou a definição dos códigos dessas emendas. Com isso, os valores não foram identificados como RP 8 (indicador oficial de emendas de comissão), mas sim como RP 2 e RP 3, que se referem a gastos gerais do Executivo e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), respectivamente.
A ausência de um identificador específico levanta o alerta da entidade. Sem uma medida do governo para rastrear os recursos, as emendas “paralelas” podem se misturar a outras despesas discricionárias da União. Na avaliação da Transparência Brasil, isso representa risco de retorno ao modelo de baixa transparência que caracterizava o orçamento secreto.
Além da falta de clareza, o relatório mostra que R$ 7,1 bilhões dos R$ 8,5 bilhões previstos estão alocados em ações genéricas, com a destinação final sendo definida apenas quando os presidentes das comissões parlamentares enviam ofícios aos ministérios. A prática, segundo a entidade, é “pouco transparente” e favorece o uso político dos recursos, sem alinhamento com o planejamento orçamentário do governo federal.
Os órgãos mais contemplados são velhos conhecidos do uso político de emendas: DNIT, Codevasf e Dnocs estão entre os principais destinatários. A maior fatia do valor, R$ 4,9 bilhões, foi para o Senado, presidido por Davi Alcolumbre (União-AP), valor superior ao total de emendas regulares da Casa. Já a Câmara dos Deputados, sob Hugo Motta (Republicanos-PB), concentra R$ 2,8 bilhões em emendas RP 2 e RP 3.