Ministros do Supremo Tribunal Federal, ouvidos pelo blog da Andréia Sadi, veem um movimento de fuga da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Na explicação de um integrante da corte, a deputada evadiu do país para evitar a aplicação da lei penal. 5u653i
Sem respaldo político, Zambelli seguiu o exemplo de Eduardo Bolsonaro e deixou o Brasil, hoje, em busca de apoio internacional. A viagem acontece 20 dias depois de a parlamentar ser condenada, pelo STF, a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A movimentação é vista por ministros que acompanham o caso de perto como uma tentativa individual de evitar consequências legais no país, onde ela já enfrenta condenações e é alvo de investigações da Polícia Federal.
Eles avaliam que Zambelli pode ser considerada foragida, caso fique comprovado que sua saída teve como objetivo escapar da aplicação da lei penal. Nesse cenário, ela pode ter a prisão preventiva decretada e ser incluída na lista de procurados da Interpol.
A expectativa agora gira em torno da reação do STF, da Polícia Federal e da Câmara dos Deputados, diante do avanço das investigações e da ausência da parlamentar do território nacional.
A deputada teve o aporte devolvido e não pode ser considerada foragida, mas a sua saída do Brasil, revelada pelo blog e pelo colunista do g1 Octavio Guedes, levanta suspeitas sobre uma possível tentativa de driblar as apurações. Até agora, não há informações oficiais sobre seu destino nem previsão de retorno. Ela disse apenas que se baseará na Europa.
Conhecida por sua atuação radical no bolsonarismo, a deputada está politicamente isolada e sem apoio do grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele atribui a Zambelli parte da responsabilidade por sua derrota em 2022, devido ao episódio em que ela perseguiu um homem armada nas ruas de São Paulo às vésperas do segundo turno.
Sediada em Arcoverde, a TV LW, TV online que mais cresce na região, sob o comando do empresário Lídio Maciel, a a retransmitir, a partir de hoje, o meu podcast ‘Direto de Brasília’, em parceria com a Folha de Pernambuco.
No programa de hoje, a entrevistada será a deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PL-DF). O podcast vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
São parceiros do programa, além da recém-chegada TV LW, a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a MaisTV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado e a revista Mais Nordeste, de Fortaleza, e TV LW, em Arcoverde.
Analista denuncia violência policial durante show no São João de Caruaru 633vq
O analista de qualidade Danrley Walter Xavier dos Santos, de 28 anos, afirma ter sido agredido por policiais militares durante o show da cantora Ivete Sangalo, na madrugada do último domingo (1º), no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Ele conta que não havia se envolvido em qualquer confusão quando foi abordado com violência pelos agentes.
Segundo Danrley relatou ao portal G1 Caruaru, a abordagem foi motivada por racismo. Ele, que é negro e mora em Olinda, na Região Metropolitana, afirmou que não pretende mais voltar a Caruaru. “Eu nunca tinha ido ao São João de lá. Só tinha ido antes para jogar vôlei, quando era atleta. Mas agora, depois disso, nunca mais piso naquele lugar”.
O analista conta que estava acompanhado de amigos na festa, mas, no momento da abordagem, havia se afastado sozinho para ir ao banheiro. Foi nesse instante que, segundo ele, foi surpreendido por policiais, empurrado ao chão e acabou desmaiando após bater a cabeça. Quando retomou a consciência, já estava algemado em uma sala.
“Do nada, sinto alguém puxando meus braços para trás e me empurrando. Caí de cara no chão e apaguei. Quando acordei, estava algemado em uma sala branca, sem saber por quê. Perguntei várias vezes o motivo e ninguém me respondeu”, contou.
O caso aconteceu por volta de 1h30 da manhã, dentro da área do Pátio de Eventos. Depois do ocorrido, Danrley saiu desorientado e descalço – um dos tênis se perdeu na ação. “Fui bem arrumado, sou um menino de família, tenho meu emprego, sou estudante. E ei por essa humilhação sem ter feito nada. Andei na rua todo sujo, sem um tênis, todo mundo me olhando. Foi horrível”, disse.
Desde o episódio, relata ter enfrentado crises de ansiedade, insônia e uso de medicamentos de efeito tranquilizante. “Estou tomando remédio e mesmo assim não consigo dormir. Já fui na UPA, mas não consigo trabalhar. Fico chorando o tempo todo”, desabafou.
Danrley registrou denúncia na Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco na segunda-feira (2). Ele também fez boletins de ocorrência na 7ª Seccional de Polícia e na Delegacia de Polícia do Varadouro, em Olinda. A reportagem solicitou posicionamento da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Secretaria de Defesa Social. Até a última atualização desta matéria, não houve resposta.
A maior loucura de amor não é o beijo roubado nem a fuga desesperada no meio da noite. Não é o telefonema inesperado, a carta escrita em desatino ou o poema rabiscado na beira do cansaço. A maior loucura de amor é a de esperar.
Esperar alguém que talvez nem volte. Esperar alguém que nem sabe que é esperado. Esperar com a alma sentada no escuro, enquanto o mundo lá fora acende luzes, celebra outras festas, e vive como se esperar não fosse um gesto radical de coragem.
Esperar é permanecer no cais quando o barco já partiu há anos. É pôr café para dois, mesmo almoçando sozinho há meses. É deixar o lado da cama arrumado, com o lençol ado e o travesseiro macio, para o caso de um milagre se lembrar da porta. É guardar o perfume que ela usava, mesmo que o frasco esteja vazio há tanto tempo quanto o seu peito.
Amar e esperar – essas duas palavras deveriam ser sinônimas. Porque quem ama de verdade não parte: fica. Mesmo quando tudo parece acabado. Mesmo quando dizem para seguir em frente, virar a página, conhecer novas pessoas. Mas quem espera por amor não quer novas páginas: quer voltar àquela frase interrompida pela dor. Quer retomar o parágrafo onde a história perdeu o fôlego.
Há quem pense que esperar é ividade. Não é. É resistência. É revolta silenciosa. É um grito que ninguém ouve, mas que ecoa dentro do peito como um trovão contido. É acordar todos os dias com a alma esticada na linha do tempo, mesmo sem promessas de retorno. É regar flores num jardim que pode nunca mais ser pisado por os antigos.
Talvez seja tolice. Talvez seja mesmo loucura. Mas há uma dignidade rara em quem espera. Em quem ama mesmo sem resposta. Em quem não precisa ser lembrado para continuar amando. A espera é um altar erguido dentro do tempo. É um voto de fidelidade sem testemunhas. E é também uma forma secreta de eternidade.
Quem espera por amor não espera apenas por alguém. Espera por si mesmo reencontrado no abraço que um dia foi. Na voz que ainda sussurra dentro da memória. No gesto que jamais se esqueceu.
E se um dia ela voltar – ah, se voltar – encontrará alguém que não esqueceu o caminho. Que guardou as chaves. Que ficou. Mesmo com todas as luzes apagadas, mesmo com todos os sinais dizendo “vá”. Porque esperar, no fundo, é um jeito de dizer: “Ainda é você. Sempre foi você.”
E isso é a mais corajosa loucura de todas.
*Jornalista, poeta, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, hoje, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, agiu no “afã de dar uma resposta” para a compensação das desonerações ao anunciar o decreto que elevou o IOF sobre operações cambiais em 22 de maio. Segundo Lula, o anúncio foi feito sem ampla articulação política, o que levou ao desgaste com o Congresso.
“O Ministério da Fazenda está tentando fazer um reparo do que não foi o cumprimento de uma decisão da Suprema Corte pelos senadores, que quando aprovaram a desoneração sabiam que tinha uma decisão do STF de que era obrigado a ter uma compensação. O Haddad, no afã de dar uma resposta à sociedade, apresentou uma proposta que elaborou na Fazenda”, disse em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, em Brasília.
A proposta de elevação do imposto, anunciada pela equipe econômica, encontrou forte resistência tanto no mercado financeiro quanto no Congresso. Logo depois, o governo revogou parte do pacote. O intuito das medidas é elevar a arrecadação fiscal para garantir o cumprimento das metas fiscais de 2025.
Lula disse que o governo agora trabalha para construir uma alternativa negociada com o Congresso. Disse que haverá um almoço, hoje, em sua casa com líderes de partidos aliados para discutir as alternativas. “Eu sou favorável que, antes de qualquer medida que a gente mande ao Congresso, a gente reúna as pessoas que são nossos parceiros”, afirmou. Disse que no caso do IOF não houve tempo de fazer essa discussão até porque ele mesmo não estava em Brasília. Naquele dia, o presidente estava em São Paulo.
Questionado se houve erro de Haddad ao divulgar a medida, Lula negou. “Na nossa vida pessoal, você como jornalista de vez em quando faz uma pergunta e depois fala: ‘não era essa que eu queria fazer’. É assim a vida. A Fazenda fez um anúncio numa 6ª feira [na realidade, o anúncio foi feito em uma 5ª feira], queria anunciar rápido. Eu não acho que tenha sido erro, não. Foi um momento político”, declarou.
O petista disse ainda que nenhuma proposta deve ser enviada ao Congresso sem diálogo prévio. “Ninguém pode ser líder do Governo e o governo mandar algo pro Congresso sem conversar antes. Isso é uma prática política que a gente tem que aprender a fazer. Toda vez que faz uma proposta sem conversar com quem pode nos defender”, disse. Lula afirmou que em nenhum momento Haddad teve dificuldades para rediscutir soluções para a proposta de aumento do IOF.
Educação superior gratuita e de qualidade. A partir de uma iniciativa da gestão do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, a Faculdade de Ciências Humanas e Aplicadas (FACHUCA) ará a oferecer bolsas integrais para os cursos de graduação, através do programa municipal de o ao ensino superior. A novidade só foi possível graças a aprovação, por unanimidade, pelos vereadores da cidade, do projeto da Prefeitura que alterou a Lei Municipal nº 3.952/2024.
A população já poderá ter o ao benefício a partir do segundo semestre. “Educação é prioridade para nós em todos os níveis. E sabemos que oferecer as condições necessárias para que cada vez mais pessoas da nossa cidade possam ter o ao ensino superior é essencial. Essa conquista faz parte de um projeto que envolve um esforço conjunto e permanente para transformar a educação do Cabo, da creche ao ensino superior, e ampliar as oportunidades para nossa gente. Anteriormente havia um projeto que previa a ampliação de bolsas, mas ainda era muito pouco e por isso decidimos avançar e universalizar esse direito”, destacou Lula Cabral.
O governo municipal também tem feito uma série de investimentos na FACHUCA. Atualmente, a instituição possui 418 alunos, distribuídos em sete cursos de graduação: Matemática, Recursos Humanos, Logística, Direito, istração, Pedagogia e Psicologia. O prefeito Lula Cabral também destaca que a FACHUCA a por um processo de reestruturação institucional. “Os programas de pós-graduação e projetos pedagógicos deixados de lado na gestão anterior voltarão a funcionar. A reestruturação prevê ainda a criação de novos cursos nas áreas de Gestão e Negócios, Direito e Psicopedagogia. Recentemente, o Núcleo de Práticas Jurídicas firmou novos convênios com a OAB e o Procon e tem muito mais coisa boa vindo por aí”, afirmou o gestor.
Com a nova legislação foram extintas tanto a exigência do Enem quanto o escalonamento percentual para concessão de bolsas. Desta forma, a gratuidade nas mensalidades a a ser de 100% para todos os candidatos, sem necessidade de processo seletivo. Os critérios do aceso ao programa municipal baseiam-se na renda familiar, na exigência de residência no município e em não possuir graduação anterior.
De 4 a 6 de junho de 2025, a cidade de Petrolina, no Sertão pernambucano, será palco de um dos mais relevantes encontros jurídicos do estado: o XV Congresso Estadual do Ministério Público de Pernambuco.
Promovido pela Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE), o evento retorna ao interior após 14 anos, reafirmando o compromisso da entidade com a interiorização das atividades institucionais e a valorização dos membros que atuam fora da capital. O congresso será realizado no Hotel Nobile Suítes Del Rio e tem como tema central “O Ministério Público em tempos de inovação e desigualdade social”.
A expectativa é reunir entre 250 e 300 participantes, entre membros do Ministério Público de Pernambuco, representantes de MPs de outros estados, juristas, estudantes de Direito, analistas e servidores do sistema de Justiça. Serão três dias de atividades intensas, com uma programação técnico-científica robusta que integra conferências, painéis temáticos, apresentação de teses, relatos de experiências, lançamento de livros e espaços para debates institucionais.
A cerimônia de abertura será realizada na noite do dia 4 de junho, às 19h, com a presença de autoridades e convidados, seguida por um coquetel de recepção. Já no dia 5, as atividades começam pela manhã, com a apresentação de teses e plenária, momento em que associados compartilham produções acadêmicas e reflexões críticas sobre a atuação ministerial.
Simultaneamente, ocorrerão painéis temáticos em salas paralelas, abordando temas estratégicos para a atuação do Ministério Público. Na área ambiental, serão discutidos os impactos das mudanças climáticas e a importância de uma atuação estruturante do MP diante de desastres ambientais, com exposições da promotora Joana D’Arc Dias Martins (MPAC) e do promotor Vinícius Limeira Bernardo (MPRJ). No sobre inovação, o procurador da República Antônio Arthur, Secretário Nacional das Procuradorias Digitais, abordará os avanços da transformação digital no sistema de Justiça e o papel do Ministério Público na era da inteligência artificial.
O dia 6 de junho será marcado por uma série de palestras de aprofundamento, com foco em áreas essenciais da atuação ministerial. Na seara criminal, o promotor Leonardo Cezar (MPES) trará sua experiência à frente do Tribunal do Júri. Em seguida, o conselheiro do CNJ Pablo Barreto falará sobre políticas públicas para a população em situação de rua e o papel do MP na promoção do o à Justiça. Ainda pela manhã, o promotor Emerson Garcia (MPRJ), um dos principais doutrinadores do país, abordará a atuação do MP em defesa do patrimônio público, com foco em estratégias resolutivas e estruturantes.
As inscrições estão abertas e podem ser realizadas por meio do site oficial do evento: www.congressomppe.com.br. Os certificados de participação serão emitidos pela plataforma Sympla, e a programação detalhada, bem como os valores de inscrição, estão disponíveis no portal. O evento conta com o patrocínio do Governo do Brasil, CAIXA, Copergás, Fiepe, Prefeitura de Petrolina e Suape.
Para além da própria disputa de quem comandará o país a partir de 2026, muito provavelmente a guerra principal entre governo e oposição será no Senado. Os partidos de oposição, com o PL à frente, começaram a se preparar para tentar, no ano que vem, eleger mais de 41 senadores. Ou seja, obter a maioria. O número é emblemático.
Com mais de 50% do Senado, eles conseguirão emplacar o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. O alvo principal é mais do que óbvio: Alexandre de Moraes. Nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, falou sobre a necessidade de organização do PT e dos demais partidos do governo para obter o contrário. Nessa guerra, os dois lados começam a organizar seus mapas.
Se hoje já é um problema para o governo ser minoria no Congresso, a oposição quer acentuar isso ainda mais. As pesquisas mostram ainda Lula favorito para a Presidência. Mas ele pode viver um quadro ainda mais complicado na relação com o Congresso.
O PL começou a se organizar no sentido de fazer com que o ex-presidente Jair Bolsonaro apadrinhe uma candidatura mais de direita e outra mais moderada para cada uma das disputas nos estados para o Senado. E, assim, obter a maioria, especialmente no Sul e Sudeste.
O governo ainda precisa organizar com o PT a sua estratégia. Há um primeiro ponto que, no caso do PT, é sempre complicado: o partido abrir mão da sua hegemonia para apoiar candidatos de outros partidos que parecem ter mais chance. O caso mais emblemático disso foi em 2020, quando Jilmar Tatto disputou a prefeitura de São Paulo e perdeu feio para Bruno Covas (PSDB). Tivesse se unido com Guilherme Boulos (Psol), que disputou o segundo turno com Covas, talvez tivesse produzido outro resultado. Agora, diante dos riscos, a ideia inicial é que o PT de fato abra mão de candidaturas próprias para apoiar nomes que pareçam ter mais chance.
Há uma expectativa de conversa do Grupo de Trabalho das Eleições (GTE) na próxima semana, no dia 9, depois que Lula voltar da viagem que fará à França. Mas não está confirmada. Na semana seguinte, haverá reunião do Parlasul, em Assunção, no Paraguai.
Depois, o feriado de Corpus Christi e as festas de São João. Em julho, já serão as eleições para a nova presidência do PT, que deverá ficar mesmo com o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva. Dentro do PT, já se imagina que talvez a discussão eleitoral fique mesmo para ele fazer.
No papel, a ideia é que o GTE com o Diretório Nacional se debruce de fato nas pesquisas para verificar as chances estado por estado, ampliando mesmo as alianças para além de partidos de esquerda. Um exemplo: Alagoas é um território do MDB do senador Renan Calheiros.
É fundamental para o PT e o governo manter a hegemonia que tem no Nordeste. Mas que pode estar diminuindo, de acordo com o que mostram pesquisas de popularidade mais recentes. Mas também encontrar alternativas competitivas nas demais regiões do país.
No último final de semana, Alícia Assunção, de 15 anos, brilhou nos tatames e conquistou o vice-campeonato do ‘Rio Open Taekwondo 2025’, que contou com a participação de competidores de 46 países. Realizado no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, o evento contou pontos para o ranking mundial.
A medalha de prata numa das competições mais importantes da modalidade foi a segunda internacional da integrante da equipe do projeto promovido pela Associação Beneficente Esportiva Criança Cidadã (ABECC), que lida com cerca de 150 jovens recifenses que vivem em áreas de vulnerabilidade social. Anteriormente, ela ficou com o bronze, no Pan-Americano, no México.
De acordo com o técnico Victor Matheus, o expressivo resultado não veio à toa, pois é fruto de muita dedicação e perseverança. “Além da técnica apurada, Alícia é um exemplo de comprometimento e superação, tendo em vista que chega para os treinos sozinha, de bicicleta, à noite, muitas vezes, sob chuva. É uma guerreira dentro e fora do tatame”, destacou o treinador. “Essa medalha não é só minha, é de todos que acreditam na gente. Representar Pernambuco, o Brasil e a ABECC é motivo de muito orgulho. A educação e o esporte são capazes de promover a verdadeira inclusão social”, disse Alícia Assunção.
Condenada pelo STF, Carla Zambelli anuncia que deixou o Brasil 3q342z
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) anunciou, hoje, que deixou o Brasil. Em entrevista à Rádio Auri Verde, a parlamentar disse que deve se basear na Europa e pedir licença se deu mandato como deputada. “Queria anunciar que estou fora do Brasil já faz alguns dias, eu vim a princípio buscando tratamento médico que eu já fazia aqui e agora eu vou pedir para que eu possa me afastar do cargo”, disse.
Em maio, Carla Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na ocasião, a Primeira Turma determinou uma pena de 10 anos de prisão, em regime inicialmente fechado; perda do mandato parlamentar (a ser declarada pela Câmara dos Deputados após o trânsito em julgado); e a inelegibilidade da política. Além disso, também foi condenada a pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.
Zambelli também é alvo de outro inquérito no STF, no qual responde por crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. Nesse caso, porém, ela ainda não foi condenada. O julgamento foi interrompido em março, após um pedido de vista do ministro Nunes Marques. As informações são do portal CNN.
Os artistas por trás da capa e do design gráfico de ‘Os Leões do Norte’ 6t4438
A edição de ‘Os Leões do Norte’, novo livro de minha autoria, que será lançado na próxima segunda-feira (9), a partir das 18h, no Boteco Porto Ferreiro, reúne dois grandes nomes da ilustração e do design gráfico em Pernambuco, são eles Gregório de Holanda Vieira e Samuca Andrade.
A capa da obra é assinada por Greg, ilustrador com prêmios como o Best News Paper Design, World Press Cartoon, o Salão Internacional de Humor Carioca e o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo, Greg já colaborou com publicações como Ragu e Una, além de ser autor das séries Gregotins e Ficções Explanatórias Mentais. Também é um dos fundadores da editora independente Livrinho de Papel Finíssimo, referência na cena gráfica do Recife.
O projeto gráfico e as caricaturas dos 22 ex-governadores retratados no livro são de Samuca Andrade, cartunista premiado, diretor de arte da Samucartum Produções e sócio-diretor da EuEscrevo Editora. Samuca atuou por 14 anos como chargista no Diário de Pernambuco, é autor de livros como ‘A Vida Por Uma Linha’ e ‘Sem Palavras’ – ambos vencedores do Troféu HQMIX –, atualmente, lançou seu mais novo livro ‘O Fino Traço de Samuca’, além de organizar e curar o Salão Internacional de Humor Gráfico de Pernambuco, que está em sua quarta edição.
Samuca Andrade
“O livro ‘Os Leões do Norte’ traça um excelente perfil de quem foram os governantes de Pernambuco, uma publicação interessante para ser adotada pelas escolas do Estado. Trabalhamos a ilustração e a caricatura para despertar a curiosidade e o interesse dos jovens estudantes”, afirma Samuca.
Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco
O Congresso Nacional sedia, a partir de hoje, o 11º Fórum Parlamentar do Brics, reunindo cerca de 150 deputados e senadores de 15 países, em Brasília. O encontro marca mais um o no fortalecimento do bloco, que reúne as principais economias emergentes do planeta, e reforça o papel do Legislativo brasileiro na articulação internacional. A presidência do Brics será exercida pelo Brasil em 2025.
A programação oficial se estende até quinta-feira (5) e inclui debates sobre regulação da inteligência artificial (IA), mudanças climáticas, saúde global, desenvolvimento sustentável, reforma da governança internacional e a participação das mulheres nos processos legislativos.
Na abertura dos trabalhos, hoje, haverá reunião de mulheres parlamentares e encontro dos presidentes das Comissões de Relações Exteriores dos países-membros. A solenidade oficial de abertura acontece amanhã, com a chegada das delegações internacionais.
O fórum ocorre em um momento estratégico, após a ampliação do bloco, agora com 11 membros permanentes, e a criação da categoria de países parceiros, que a a incluir nações como Cuba, Bolívia, Cazaquistão e Nigéria. Desde sua criação, em 2011, por iniciativa do Brasil, o Fórum Parlamentar do Brics atua no alinhamento de propostas legislativas e na defesa de reformas em instituições como o Conselho de Segurança da ONU, a OMC e o FMI, visando maior representatividade para os países do Sul Global.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda hoje, um pacote de medidas para substituir a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A elevação do IOF foi proposta, há duas semanas, como uma forma de aumentar a arrecadação federal e garantir o cumprimento das metas em 2025. A medida, no entanto, foi mal-recebida tanto pelo mercado quanto pelo Congresso.
“Essa agenda [com Lula] já estava pré-fixada. Ele queria que na terça as coisas se resolvessem, para que ele pudesse viajar mais tranquilo, com as coisas endereçadas. E eu acredito que o plano de voo está bom, até superior ao que fizemos no ano ado. Do meu ponto de vista, dá uma estabilidade duradoura para as contas no próximo período”, afirmou. As informações são do portal G1.
Segundo Haddad, o pacote que será levado a Lula não inclui a sugestão apresentada pelo Ministério de Minas e Energia de ampliar leilões e áreas de exploração de petróleo – que, nas contas do governo, pode gerar uma arrecadação extra de R$ 35 bilhões até 2026.
“Tem um projeto no Congresso que já foi encaminhado pela área econômica por provocação do Ministério de Minas e Energia. Já está lá. Pelo menos metade do valor anunciado pelo ministro já está contabilizado para esse ano, para fechar a meta fiscal. Que nós vamos manter, como fizemos o ano ado”, disse Haddad.
Segundo Haddad, mesmo a parte do pacote de petróleo e gás que ainda não foi enviada ao Congresso não dispensa a apresentação de outras medidas. Isso, porque:
o ministro diz estar mirando “o centro da meta” (déficit zero), e não a margem máxima de tolerância de déficit;
o pedido da Câmara e do Senado, como contrapartida para não derrubar o decreto presidencial do IOF, foi a apresentação de “medidas estruturais” – o que não é o caso do pacote de Minas e Energia.
“Para garantir um ambiente político de qualidade, nós precisamos de reformas estruturais. O Congresso pediu, a Fazenda organizou, apresentou. Obviamente que isso vai depender agora de uma avaliação dos partidos políticos, mas só o fato de termos o aval do presidente das duas Casas já é uma coisa muito significativa”, afirmou.
Questionado por jornalistas, o ministro Haddad não quis antecipar se o pacote a ser apresentado ainda nesta terça-feira contempla mudanças nos pisos de saúde e educação, que pode gerar perda bilionária para estas duas áreas nos próximos anos, ou alterações no formato de correção do salário mínimo (que atualmente sobe acima da inflação).
Na noite de segunda (2), Haddad se reuniu com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para apresentar o rascunho das medidas que serão levadas ao aval de Lula. Também participaram do encontro os ministros Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Alexandre Padilha (Saúde), e os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
O encontro terminou após a meia-noite – e todos deixaram a residência oficial da Câmara sem dar qualquer declaração. “O fato de a ministra Gleisi [Relações Institucionais], o José Guimarães [líder do governo na Câmara] e Jaques Wagner [líder no Senado] nos dá um conforto de que o plano tem um respaldo político importante. Tecnicamente, ele [pacote] é robusto. Politicamente, ele está amparado. O Congresso vai ter uma oportunidade muito interessante de avançar naquilo que está todo mundo pedindo que tenha avanço”, acrescentou Haddad.
Empresários importantes do setor produtivo pernambucano saíram da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ontem, após se reunirem com os presidentes das principais comissões da Casa, convencidos de que quem realmente está travando as obras estaduais é o Governo Raquel Lyra (PSD).
Participaram do encontro o presidente da Fiepe, Bruno Veloso; presidente do Grupo Atitude, Halim Nagem; presidente do conselho da Amcham em Pernambuco, Paulo Sales; e o empresário Guilherme Ferreira Costa. Entre os deputados, estiveram na reunião os presidentes das comissões de Justiça, Alberto Feitosa (PL), Finanças, Antônio Coelho (UB), e istração Pública, Waldemar Borges (PSB); além de Antônio Moraes (PP), da base governista, e Cayo Albino (PSB), da oposição.
No encontro, os empresários tomaram conhecimento que a Alepe já autorizou o Governo a contratar R$ 9,2 bilhões. Mas que a gestão só conseguiu R$ 2,6 bilhões; restando R$ 6,6 bilhões a serem contratados. O que invalida o discurso de Raquel e da sua base de que as obras do Estado estão paradas porque a Alepe tem travado o Governo. Na verdade, é o governo que não consegue tirar as obras do papel por ineficiência istrativa.
Quem, por sinal, travou a votação mais uma vez nesta segunda foi o governo. A pedido do Palácio, o governista Wanderson Florêncio (SD) pediu revisão de quórum no plenário impedindo que projetos importantes, como a que autoriza o TCE a realizar um concurso público, fossem votados.
A articulação para travar a pauta também partiu da deputada Débora Almeida (PSDB), aliada de Raquel. Um outro projeto que seria votado e não foi por causa do governo foi a indicação de Moshe Dayan Fernandes para a Presidência da Adagro. Moshe é uma indicação da própria Débora; está nomeado em seu gabinete. Será que a deputada ficou com receio do seu aliado ser vetado? Ou é o governo que não está mais querendo aprovar Moshe para a Adagro?
O prefeito de Surubim, Cleber Chaparral (UB), esteve, ontem, reunido com o presidente do PP no Estado, o deputado federal Eduardo da Fonte. Na ocasião, o gestor, acompanhado de lideranças do município de Cumaru, da ex-candidata a prefeita e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Nadjane Peixoto, e dos vereadores Gustavo Pereira e João Arruda, conversou sobre as conjunturas políticas estadual e nacional e aproveitou para entregar o convite para a festa de São João do município.
Diante da situação constrangedora diante do Congresso, agravada pelo fato de não conseguir emplacar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recuou e anunciou, ontem, ter um plano alternativo, que a por reformas estruturais e a revisão de supersalários de servidores públicos.
Segundo ele, serão corrigidas outras distorções do sistema financeiro para abrir espaço para calibragem do decreto do IOF. O ministro disse que o ajuste será uma expansão da correção dos desequilíbrios existentes hoje, dos tributos que dizem respeito às finanças, mas não quis adiantar o que será feito.
Na semana ada, Hugo Motta estabeleceu o prazo de dez dias para que o governo apresentasse alternativas ao decreto. Haddad disse, no entanto, que já havia dito que não precisava de todo esse prazo e que tinha ficado acordado de se fechar uma solução até amanhã, antes da viagem do presidente Lula. Haddad disse ainda que todo o ano é preciso fazer ajustes pontuais para preparar a peça orçamentária do ano seguinte.
Ressaltou que conversou com Lula e o presidente das duas Casas sobre duas alternativas: a primeira, com uma medida regulatória, resolver um problema de forma paliativa para cumprir as metas do ano. A segunda, que interessa mais a Fazenda, voltar para as reformas estruturais o que, afirma, ajuda com a nota com as agências de risco, o ganho de prestígio e a volta dos investimentos.
“O decreto é para resolver um problema pontual, distorções pontuais, mas se nós ficarmos de decreto em decreto, não vamos fazer o que o país precisa para apontar um horizonte de médio e longo prazo de sustentabilidade. Os três presidentes, portanto, da República, da Câmara e do Senado concluíram que vale a pena esta semana, antes da viagem do presidente à França, se debruçar sobre essas questões e tomar uma decisão. Então, para nós, o fato de o presidente embarcar amanhã à noite significa que nós temos hoje e amanhã, em sintonia com as Casas, porque nós já sabemos exatamente o que está na mesa, é definir qual vai ser o recorte que vai ser feito dessas medidas e apresentar para os três presidentes”, afirmou.
SOLUÇÃO PARA JÁ – O ministro da Fazenda disse acreditar que esta semana possa resolver e melhorar tanto a regulação do IOF, quanto questões estruturais. “Quer dizer, não dá para dissociar mais uma coisa da outra. Você quer alterar o curto prazo? Altera o longo prazo junto. Porque aí você faz uma combinação que dá para o investidor, para o cidadão, para o trabalhador um horizonte das regras do jogo daqui para frente. Com previsibilidade, com transparência e com discussão sobre a justiça das medidas – afirmou.
O senador da saúde – Os comerciais do PP que começaram a ser veiculados, ontem, no horário da propaganda partidária, têm tudo para turbinar a pré-candidatura do presidente do diretório estadual, Eduardo da Fonte, ao Senado, nas eleições do próximo ano. O foco é a saúde, área que o parlamentar tem se dedicado, remanejando emendas para compras de equipamentos altamente sofisticados doados a hospitais públicos e filantrópicos. Eduardo da Fonte enveredou por um caminho voltado para os mais altos interesses das classes menos favorecidas. Está carimbado como o político que cuida da saúde do povo.
Baita prejuízo – Os Correios registraram prejuízo de R$ 1,7 bilhão no 1º trimestre deste ano. Em 2024, a empresa informou um déficit de R$ 801 milhões de janeiro a março. O valor de 2025 é mais do que o dobro do anterior: houve um aumento de R$ 925 milhões, ou aproximadamente 115%, no prejuízo registrado. Entre os fatores que justificam o aumento no prejuízo da estatal, estão a diminuição em sua receita líquida e serviços, de R$ 4,5 bilhões para R$ 3,9 bilhões e o aumento de custo dos serviços prestados, que ou de R$ 3,8 bilhões para R$ 4 bilhões.
Pobreza franciscana– Em 2024, Pernambuco contabilizou 40,3% habitantes em situação de pobreza e 6,3% na extrema pobreza. Os dados fazem parte da série histórica da Pnad Contínua sobre Rendimento, iniciada em 2012 e divulgada, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números mostram que, no ano ado, 698 mil pernambucanos saíram da pobreza e 288 mil da extrema pobreza. Além disso, foi divulgado que desde 2023, 972 mil pessoas superaram a condição de pobreza, representando uma redução percentual de 20,6% em relação a 2022.
Interrogatório de Bolsonaro dia 9 – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os outros sete réus do núcleo 1 da ação penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022 serão interrogados no Supremo Tribunal Federal no próximo dia 9. Os depoimentos começarão às 14h e terminarão às 20h e serão realizados presencialmente na 1ª Turma da Corte. Se não houver tempo hábil para ouvir todos, os interrogatórios se prolongarão nos dias seguintes. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, será o primeiro a ser ouvido por ser o réu delator. Os demais seguirão ordem alfabética. O ex-vice de Bolsonaro na chapa de 2022, general Walter Braga Netto, será ouvido por videoconferência.
CURTAS
NA BOLÍVIA – O advogado paraibano Walber Agra, conhecido por atuar em processos relevantes no Brasil, como a ação que resultou na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, movida pelo PDT, foi contratado para defender o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, após decisão do Tribunal Constitucional Plurinacional que o impede de disputar as eleições por já ter exercido três mandatos.
DEMOCRACIA – Em defesa de Evo Morales, Agra fez uma palestra na Câmara dos Deputados da Bolívia para apresentar seus argumentos. Com atuação também na Corte Interamericana de Direitos Humanos, o jurista reforçou que sua postura transcende espectros ideológicos. “Meu compromisso é com a democracia e com os direitos humanos”, afirmou.
BIA KICIS – Meu podcast, hoje, Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, é com a deputada federal Bia Kicis, do PL do Distrito Federal. Bolsonarista, vai falar sobre anistia, interrogatório do ex-presidente, marcado para o próximo dia 9, e o Governo Lula, a quem combate no Congresso Nacional.
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A prefeita de Camutanga, Talita Cardozo Fonseca (MDB), conhecida como Talita de Doda, responde a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que aponta a nomeação de ao menos 16 parentes de vereadores para cargos na istração municipal durante seu atual mandato. A ação, que tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) desde o ano ado, acusa a gestora de manter servidores comissionados ou contratados temporariamente sem seleção pública, prática que o MPPE classifica como nepotismo cruzado. Em sua defesa, Talita nega irregularidades.
Em agosto de 2024, a 1ª Vara da Comarca de Timbaúba atendeu a um pedido do MPPE e concedeu liminar determinando a exoneração dos servidores. O juiz Danilo Felix Azevedo considerou que as nomeações ferem os princípios da istração pública, citando a manutenção dos cargos mesmo após recomendação do MPPE como indício de prática irregular. No entanto, a decisão foi revertida em março de 2025 por instância superior do TJPE, permitindo que os servidores permaneçam nos cargos até nova decisão judicial.
Entre os nomes citados pelo MPPE estão quatro parentes do vereador Jessé de Pontes (PV), sete do vereador José Fernando Nascimento (PV), dois do vereador Antônio da Venda (PV), uma cunhada do vereador Karlos Marone (PV), uma filha da vereadora Lúcia Aparecida (PV) e um sobrinho da secretária de Saúde. Todos os parlamentares mencionados foram reeleitos nas eleições de 2024. O caso segue em tramitação no Judiciário. Com informações do Bueno Notícias.