O ex-presidente José Sarney recebeu em sua residência, em Brasília, o deputado Alceu Moreira, do MDB do Rio Grande do Sul, atualmente à frente da Fundação Nacional Ulisses Guimarães e o presidente reeleito do MDB pernambucano, Raul Henry. 5y551
A conversa girou sobre a conjuntura política do país. Sarney comentou ainda as muitas homenagens que tem recebido ao longo desse ano, quando se completam 40 anos da redemocratização do país, período no qual, como o próprio Raul Henry destacou, ele teve um papel fundamental, ajudando a conduzir a transição.
“Teve papel fundamental num tempo de ebulição e todos os setores da sociedade, vocalizando quase simultaneamente suas aspirações, sufocadas em todo o período ditatorial”, disse Henry.
Jarbas e José Ramos, os primeiros governadores a confirmar presença no lançamento de Leões do Norte 6a6h6q
Minha Lúcia Pontes, que exerceu com muita competência o comando da Casa Civil na era Jarbas Vasconcelos, atuando hoje no Grupo JM, me ligou, há pouco, para confirmar a presença do ex-governador. Também confirmou o ex-governador José Ramos, que sucedeu a Marco Maciel.
Dos 22 retratados no livro Os Leões do Norte, que será lançado amanhã a partir das 18 horas no boteco Porto Ferreira, sete estão vivos: Roberto Magalhães, Jarbas Vasconcelos, José Ramos, Gustavo Krause, João Lyra Neto, Mendonça Filho e Paulo Câmara.
A noite de autógrafos será de confraternização e congraçamento entre não apenas os seis que governaram o Estado, mas também os familiares dos 22 chefes de Estado. Um evento para ficar marcado no calendário da história de Pernambuco.
Miguel Uribe, pré-candidato à presidência da Colômbia, é baleado em Bogotá 136z23
O senador colombiano Miguel Uribe Turbay foi baleado em Bogotá, capital da Colômbia, ontem, segundo o governo e seu partido. Até o momento, sem confirmação imediata das autoridades sobre seu estado de saúde. Uribe está em “séria condição de saúde”, de acordo com a mídia local.
O político realizava um evento de campanha em um parque público no bairro de Fontibón, na capital, quando “sujeitos armados atiraram em suas costas”. O partido descreveu o ataque como grave, mas não divulgou mais detalhes sobre seu estado de saúde.
O ministro da defesa da Colômbia, Pedro Sánchez, afirmou que um suspeito de ter atirado contra o senador Miguel Uribe foi preso. Sánchez diz que estão investigando se outros estão envolvidos no atentado.
A presidência da Colômbia emitiu um comunicado afirmando que o governo rejeitou “categoricamente e energicamente” o violento ataque e pediu uma investigação completa dos eventos.
O político, de 39 anos, é membro do Partido Conservador, de oposição Centro Democrático, fundado pelo ex-presidente colombiano Álvaro Uribe. Apesar do sobrenome comum, os dois homens não têm parentesco.
A mãe de Uribe, a jornalista Diana Turbay, foi morta em 1991 durante uma operação de resgate após ter sido sequestrada pelo cartel de Medellín de Pablo Escobar.
A Colômbia está há décadas envolvida em um conflito entre rebeldes de esquerda, grupos criminosos descendentes de paramilitares de direita e o governo. O presidente de esquerda, Gustavo Petro, se solidarizou com a família do senador em uma mensagem no X, dizendo: “Não sei como aliviar sua dor. É a dor de uma mãe perdida e de uma pátria.”
“Ay” Colombia y su violencia eterna. Quieren matar al hijo de una árabe en Bogotá,que ya habían asesinado, y no se debe matar en el corazón del mundo. Matan al hijo y a la madre.
Respeten la vida, esa es la linea roja. Colombia no debe matar a sus hijos, porque ellos tambien son…
O jornalista Magno Martins lança, amanhã, o livro “Os Leões do Norte”, que reúne minibiografias de 22 ex-governadores de Pernambuco que comandaram o estado entre 1930 e 2022.
A obra conta histórias desde Carlos de Lima Cavalcanti, ando por nomes como Barbosa Lima Sobrinho, Eraldo Gueiros Leite, Marco Maciel, Jarbas Vasconcelos, Eduardo Campos até Paulo Câmara. Raquel Lyra não foi inserida por estar no exercício do cargo.
O livro foca na trajetória de governadores antes e depois do golpe militar de 1964, que tirou Miguel Arraes do poder e o levou a um exílio de 14 anos na Argélia. Também conta a história de Agamenon Magalhães, que abriu mão do mandato para ser ministro da Justiça de Vargas.
Magno também recorda figuras como Paulo Guerra, que sucedeu Miguel Arraes em 1964 e criou o Hospital da Restauração — que hoje leva o nome dele —, e Cid Sampaio, que criou a Companhia Pernambucana de Borracha Sintética, a Coperbo.
“Todos os retratados nesta obra se cercaram de mentes brilhantes, mas também cometeram erros, o que é natural”, destaca o autor ainda nas primeiras páginas.
Este é o 14º livro assinado por Magno Martins. A obra tem prefácio do advogado Maurício Rands e conta com depoimentos dos jornalistas Fernando Rodrigues e Marcelo Tognozzi, do Poder 360, de Júlio Mosquéra, da TV Globo, além do cientista político Antônio Lavareda.
“Estamos diante de uma contribuição que ajuda a preservar a memória política e institucional do estado, inclusive com o registro sobre as realizações de cada uma das gestões dos governadores do período focado”, diz o prefácio.
A obra é publicada pela editora Eu Escrevo e tem projeto gráfico assinado por Samuca Andrade, que também fez as caricaturas dos governadores, além de ilustrações feitas por Greg.
“Preservação da história pernambucana”
Em entrevista ao Jornal do Commercio, Magno Martins afirmou que decidiu escrever o livro a partir do desejo da preservação da história pernambucana, e para fazer chegar às novas gerações a vida e trajetória política dos governadores do estado que, segundo o jornalista, quase não são lembrados.
“Estamos diante de uma geração muito alienada. Você vai às escolas e as pessoas não têm noção de quem foi Miguel Arraes, Barbosa Lima. Não sabe que Pernambuco teve um grande empreendedorismo econômico, a era da indústria química, quem foram os governadores biônicos, os governadores interventores”, explicou.
“Muitas pessoas não sabem, por exemplo, que Joaquim Francisco, na época da crise de cólera, teve que fechar a praia de Boa Viagem porque, se tomasse banho de mar, como se espalhou, o povo ia pegar cólera. Foi uma coisa muito engraçada na época”, contou
Magno relatou que as memórias contidas no livro foram obtidas durante dois anos de pesquisa em arquivos públicos, livros, registros da imprensa, artigos na internet e entrevistas. Questionado sobre quais histórias mais gostou de contar no livro, ele destacou dois governadores.
“A história de Miguel Arraes é realmente antológica, incomparável. Por tudo que ele viveu, pelas perseguições, pela volta dele em 1986, que acompanhei como repórter, aquele grande comício lá em Casa Amarela, as intrigas dele com Jarbas Vasconcelos. E também a história de Marco Maciel, que também foi muito forte em Pernambuco, um grande governador, fez muito por Pernambuco. Naquela época em que não se tinha as comunicações, ele levou a telefonia para todos os municípios do estado”, relatou o jornalista.
O autor também explicou que o nome do livro, expressão bastante popular entre os pernambucanos, foi escolhido para lembrar a era de ouro da produção sucroalcooleira do estado, quando Pernambuco ou a ser conhecido entre outros estados do Nordeste como o Leão do Norte.
Magno Martins também destacou que, durante o processo de produção do livro, eou entre diferentes épocas da política pernambucana. “A gente viveu eras de políticos que faziam política e tinham um elevado espírito público. Agamenon Magalhães, por exemplo, era um ditador mas tinha entendimento e diálogo. O próprio Moura Cavalcanti, que foi o último do regime militar, era um cara de diálogo. Hoje a gente está vendo que os políticos são pouco adeptos a esse entendimento”, afirmou.
Serviço
Lançamento do livro “Os Leões do Norte, de Magno Martins
Data: segunda-feira (9), às 18h
Local: Boteco Porto Ferreira – Avenida Rui Barbosa, Graças, Recife
Há livros que informam. Outros, que documentam. Poucos, no entanto, conseguem devolver a carne ao osso da história, fazer com que nomes sepultados nos arquivos se ergam novamente, não como mitos, mas como homens concretos — imperfeitos, contraditórios, determinantes. Foi isso que fez Magno Martins ao escrever “Leões do Norte” — não apenas um livro, mas um gesto cívico. Uma devolução à memória coletiva de Pernambuco de seus protagonistas maiores: os governadores que, desde 1931, ocuparam o vértice do poder estadual e ajudaram a escrever os capítulos decisivos do século XX e deste início de século XXI.
Ao longo de mais de vinte perfis — de Carlos de Lima Cavalcanti a Paulo Câmara — o autor não apenas narra gestões, mas reconstrói atmosferas, embates, viradas históricas. Com apuro de jornalista, escuta de cronista e olhar de memorialista, Magno escreve para o agora, mas com um ouvido colado à espinha dorsal do tempo. Seu texto é vívido, direto, mas carregado de subtextos, intenções, silêncios eloquentes. Ele entende que a política é feita tanto de palavras ditas quanto das não ditas — e sabe explorá-las com a maestria dos que não se rendem ao panfleto, mas também não se escondem na omissão.
Não há caricaturas fáceis nem celebrações vazias. Os “leões” aqui rugem com todas as suas rugas e glórias, suas conquistas e suas quedas. Barbosa Lima Sobrinho, Agamenon Magalhães, Miguel Arraes, Marco Maciel, Jarbas Vasconcelos, Eduardo Campos — e tantos outros que, por escolha, acaso ou destino, ocuparam o Palácio do Campo das Princesas — ganham retratos justos, firmes e, acima de tudo, humanos. Ao final de cada capítulo, o leitor tem a sensação de que conheceu mais do que um governante: conheceu um tempo, um estilo, uma mentalidade de época.
É isso que faz de “Leões do Norte” uma obra rara. Não se trata de nostalgia nem de juízo definitivo sobre o ado — trata-se de compreensão. De reunir fios soltos, compreender enredos interrompidos, perceber como a política local ecoa nos dramas nacionais, como o poder em Pernambuco nunca foi uma ilha, mas sim um espelho do Brasil em miniatura, com suas grandezas e misérias.
Com edição da Eu Escrevo Editora e prefácio do jurista Maurício Rands, o livro chega às mãos do público como um convite ao debate, à reflexão e ao pertencimento histórico. Será lançado na próxima segunda-feira, 9 de junho, no Recife, em noite especial que reunirá nomes da cultura, da política e da imprensa. Mas o essencial é que a obra já cumpre, desde já, sua função maior: recuperar o fio da história para que ele não se rompa, nem se apague.
No Brasil do esquecimento fácil e da memória negligenciada, “Leões do Norte” se impõe como um ato de resistência — e de amor. Amor pela política, pela história e por Pernambuco.
*Jornalista, poeta, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras
Escolhi a temática do amor para a crônica de hoje. Não foi por acaso. Compartilho a emoção antecipada da formalização do meu casamento no civil com minha Nayla Valença, na próxima sexta-feira (13), em Arcoverde, na presença apenas de familiares e poucos amigos mais próximos.
“O amor é eterno: o aspecto pode mudar, mas não a essência”, ensinou o pintor holandês Van Gogh, uma das figuras mais famosas e influentes da história da arte ocidental. Van Gogh reflete sua crença de que o amor transcende o tempo e as circunstâncias, um sentimento que permanece estável mesmo quando suas formas mudam.
Não há nada mais verdadeiramente artístico do que amar as pessoas — e amar também é uma arte, que se pratica no dia a dia, com sutileza, humildade, coração aberto, expulsando todos os egos que nos arruínam. Em “Soneto da fidelidade”, o doce, boêmio e saudoso Vinícius de Moraes promete que tudo “ao seu amor serei atento”.
Amor não se explica. “Amo porque amo”, escreveu Rubem Alves, meu cronista preferido. Nas suas “Sem-razões do amor”, Carlos Drummond de Andrade diz “te amo porque te amo”. “O amor é quando a gente mora um no outro”, sintetizou o grande Mário Quintana, que devoro nas horas de aflição, para compreender o amor e o sentido da vida.
Não há quem não se dobre ao amor. Está na Bíblia, a palavra sagrada de Deus: No livro de Coríntios 13, capítulos 4 e 7: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo a”.
Até o físico alemão Albert Einstein se rendeu ao amor: “O amor é uma força poderosa e transformadora! Quando enfrentamos dificuldades ou momentos de tristeza, escolher o amor nos dá a força necessária para superar os desafios, pois o amor inspira e motiva”, escreveu.
Eu sou movido pelo amor. Meu amor pela minha Nayla, meus filhos, minha família, meus amigos mais próximos, de fé, coração e alma. Tenho a exata compreensão de que o amor transforma, é o sal da terra, a alegria de viver. O amor não se vê com os olhos, mas com o coração, como disse o poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare.
Quando o amor nos encontra, chega sem avisar, mexe com tanta coisa dentro da gente que tudo o que queremos é declarar aquilo que sentimos. Desde o primeiro dia que conheci minha Nayla, faço declarações de amor todos os dias. E não me canso! Já se vão quatro anos. É o coração que impulsiona, é a alma que dá o sacolejo.
Os dias ficam mais coloridos, porque declarações de amor são como uma pilastra: foram criadas para dar sustentação. Também ensina e encoraja. Muitas vezes, nesta correria de vida louca que levo, basta só pensar na minha Nayla que tudo muda. A vida a a ter cor, as tristezas desaparecem e só há espaço para a alegria, a esperança, o amor.
O sorriso dela abre um raio de sol, sua presença é um verdadeiro presente. É mais bela do que as palavras que encontro para traduzir. Nossa história de amor é a mais bonita de todos os romances, porque é real e tem o Sertão, nossa estação natal, para regar nossos sonhos. Seu sol escaldante abre as dificuldades no meio do caminho.
Não há pedra sobre pedra que não seja removida. O clarão da lua quando chega nas noites insones do Sertão nos dá a certeza de que é disso que o amor é feito: entrega, dedicação, vontade. Amo tudo na minha Nayla: seu sorriso meigo, sua voz e até suas manias. Ela nasceu em Sertânia, na beira do rio Moxotó. Eu, em Afogados da Ingazeira. De nascença, já bebi a água poética do rio Pajeú.
Não posso nem imaginar uma vida completa se não estiver ao seu lado, me dando forças, me inspirando, rezando por mim. Mário Quintana, sempre o grande Quintana, diz que anão é quem não sabe deixar o amor crescer. A arte de viver, para ele, é a arte de amar.
“Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários”, chega ele, o grande Drummond, que escreveu seus maiores testamentos sobre o amor inspirado nas montanhas alterosas de Minas Gerais.
Menina doce de alma sertaneja, minha Nayla me ensinou que o amor nasce de pequenas coisas, vive delas e por elas às vezes morre. Sem ela, o que seria de mim? Seria um pobre a recitar tristonho Madre Teresa de Calcutá: “A falta de amor é a maior de todas as pobrezas”.
Brasileiros trocam 0km por seminovos. Entenda as razões
Os preços dos carros novos atingem patamares cada vez mais altos, como é sabido. Por isso, o consumidor brasileiro tem buscado alternativas mais íveis. Atualmente, os valores dos modelos mais baratos do mercado ficam em torno de R$ 75 mil. Há 10 anos, girava ao redor de R$ 25 mil. Com isso, os veículos seminovos e usados ganham espaço como alternativa para quem deseja trocar de carro sem comprometer o orçamento. Para se ter uma ideia, no acumulado do primeiro bimestre de 2025 as vendas de seminovos aumentaram 7% na comparação com o mesmo período no ano ado, superando a marca de 2,5 milhões de usados vendidos.
Já a perspectiva para o mercado de zero é de crescimento de 5% ao longo de 2025. “O mercado de seminovos se tornou atrativo porque é possível adquirir um veículo relativamente novo, com baixa quilometragem e por um preço interessante, o que tem levado ao aquecimento das vendas de usados”, destaca o CEO da Auto Avaliar, J. R. Caporal. De acordo com o Estudo MegaDealer de Performance de Veículos Usados, o giro de estoque das concessionárias no mês de março ficou em apenas 39 dias e a margem bruta atingiu 11%.
O Estudo MegaDealer de Performance de Veículos Usados mostrou que o giro de estoque das concessionárias no mês de abril ficou em apenas 38 dias e a margem bruta atingiu 11%. O estudo também destaca que o ticket médio dos carros usados vendidos ficou em R$ 87.107 no mês de abril, quase 2% de alta em relação ao mês anterior — e maior patamar da série histórica iniciada pelo PVU. Em março, o preço havia sido de R$ 85.563, uma alta foi de 2,89% na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano, o valor médio atingiu aumento 7,92%, 3 vezes mais que a inflação medida pelo IPCA do mesmo intervalo, de 2,48%.
Modelos mais completos – “Apesar de o valor ficar um pouco acima do praticado pelo modelo mais barato entre os novos, deve-se ter em mente que nesta média estão modelos muito mais completos e com mais funcionalidades”, explica Caporal. A amostra do estudo engloba 2.867 concessionárias de 23 diferentes marcas conectadas na plataforma Auto Avaliar. Com presença em sete países, a Auto Avaliar atende, atualmente, 4.200 concessionárias e mais de 38.000 lojas independentes e realiza US$ 1,4 bilhão de vendas anualmente. O seminovo pode custar 20% a 30% menos que um modelo equivalente zero quilômetro, mas esta não é a única vantagem que leva o consumidor ao mercado de usados.
“Enquanto um carro novo pode perder até 20% do valor nos primeiros meses, o usado já sofreu essa desvalorização inicial. Outro ponto é que o IPVA do veículo seminovo é menor e, muitas vezes, o valor do seguro também”, destaca. Para se ter uma ideia da diferença, o Fiat Mobi Like pkm, o mais barato entre os populares, está sendo ofertado por R$ 74.990. Já o seminovo, modelo 2024, com apenas um ano de uso ou menos, é negociado ao valor médio de R$ 62.662,43, segundo a tabela Auto Avaliar.
A diferença fica em menos de 16,34%. Se a opção for pelo ano de 2023, o preço cai para R$ 59.259,77, ou menos 21%. “É preciso observar ainda que algumas concessionárias têm realizado promoções interessantes para reduzir essa diferença de preço e levar o consumidor a optar pelo novo. Outro ponto que se deve observar é que, se a preferência for por adquirir o veículo via financiamento, a taxa de juros oferecida é crucial para a decisão”, afirma Caporal.
Cuidados – Para quem busca um veículo seminovo, a recomendação é pesquisar bem, considerar o custo-benefício e avaliar o histórico do automóvel antes da compra, como documentos e situação do veículo. “Antes da aquisição, o ideal é levar o carro a um mecânico de confiança para checar motor, câmbio, suspensão e freios e fazer um test drive”, lembra Caporal.
Outro detalhe importante é verificar junto ao fabricante se há recalls para aquele modelo que não foram realizados. Caporal observa que a decisão de compra também não deve ser baseada apenas no desejo do consumidor em ter determinada marca e modelo de carro. Também é importante observar a aceitação do mercado. “Muitas vezes, a pessoa compra na emoção, mas se esquece de verificar pensar no futuro. Quanto esse carro tende a se desvalorizar na hora da venda? Como está a demanda do mercado?”, questiona.
Escalada dos preços – Nos últimos cinco anos, o aumento dos preços dos veículos novos foi significativamente superior ao crescimento do IPCA no mesmo período. Enquanto a inflação oficial variou entre 4,52% e 10,06% ao ano, os preços dos carros novos quase dobraram no período. “Diversos fatores têm pressionado o valor dos automóveis zero-quilômetro, tornando-os menos íveis para a maior parte da população, entre eles destacamos a alta do dólar; a falta de peças, como os semicondutores; a própria inflação e novas regulamentações que aumentam os custos de produção”, explica.
Boreal no Brasil – O Renault Boreal é um SUV voltado para o segmento C que será vendido no Brasil e em mais 70 países ao redor do mundo. Porém, o modelo não chegará a mercados como o europeu, por exemplo. A revelação global acontecerá no Brasil, mais precisamente, no dia 10 de julho. E a ideia da marca sa — que já ostenta teaser do carro em seu site oficial — é concorrer com a turma composta por Jeep Com, Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos, a partir de outubro. Ainda não há estimativa de preços, entretanto, deve partir de R$ 175 mil, para ficar um pouco mais em conta do que a concorrência.
Tera, da Volks: 50 minutos, 12 mil pedidos – A Volkswagen começou a vender na quinta-feira (5) o novo SUV Tera, que chega para ser o modelo de entrada da marca no segmento, abaixo do Nivus e do T-Cross. E fez uma promoção no primeiro dia: de R$ 104 mil por R$ 99 mil para as primeiras 999 unidades da versão básica, com motor 1.0 aspirado (de até 84 cv) e câmbio manual de 5 marchas.
Não durou uma hora: em 50 minutos, as concessionárias receberam 12 mil pedidos. A versão não tem rodas de liga leve, por exemplo: vem com uma aço de 15” com calotas escurecidas. O ar-condicionado é manual e tem de cores pretas. Em compensação, de série, traz 6 airbags, frenagem automática de emergência, retrovisores elétricos, vidros dianteiros e traseiros elétricos, faróis e lanternas em LEDs, de instrumentos em tela de 8”, piloto automático, sensor de estacionamento e multimídia de 10,1”. As demais versões tem o motor 170 TSI, com 116 cv e 16,8 kgfm de torque – e câmbio de 5 marchas manual ou automático de 6 marchas.
Confira versões os preços
VW Tera MPI – R$ 103.990 VW Tera TSI MT – R$ 116.990 VW Tera Comfort TSI AT6 – R$ 126.990 VW Tera High TSI AT6 – R$ 139.990
A mais barata: Bajaj inicia pré-venda da Pulsar N150 – A marca indiana começou o processo de pré-vendas do quinto (e mais barato) modelo no Brasil: a Pulsar N150. Em menos de três anos, a marca já alcançou a marca de 30 mil motocicletas produzidas no país, com 25 mil unidades já emplacadas. São quatro modelos da família Dominar: 160, 200, 250 e 400. A Pulsar N150 tem foco no uso profissional. A empresa ainda promete condições especiais de aquisição para os 300 primeiros compradores. O preço, porém, não foi divulgado.
Kawasaki apresenta a nova Ninja ZX-4RR – A Kawasaki do Brasil anunciou a chegada da Ninja ZX-4RR, versão mais completa e esportiva da nova família Ninja ZX-4. Ela tem motor de quatro cilindros em linha e incorpora tecnologias derivadas da linha Ninja ZX-10R, referência mundial em competições de superbike. O motor tem 399 cm³, capaz de atingir rotações superiores a 15.000 rpm. Entre os diferenciais da versão RR, destacam-se a embreagem com sistema assistido e deslizante, o Kawasaki Quick Shifter bidirecional de série, que permite trocas de marcha sem uso da embreagem, e a suspensão traseira com ajuste de pré carga da mola, compressão e retorno de amortecimento — a mesma tecnologia utilizada na Ninja ZX-10R. No Brasil será vendida a versão KRT, com preço de R$ 60.390, com frete incluso.
Sprint ideal para a buraqueira – A Mercedes-Benz ampliou a oferta do Sprinter com versão para atrair o transportador de ageiros que operam em setores que atuam em estradas ruins, de terra, como o agrícola e mineração. Mas serve para várias estradas nordestinas, claro. A variante Robustez permite diferentes configurações para atender conforme a exigência da operação e vem com ar-condicionado traseiro e sem a porta lateral corrediça, com entrada somente pela dianteira. A solução, segundo a marca, garante maior robustez estrutural e reduz a incidência de poeira no interior. Também recebe suspensão traseira mais elevada a fim de melhor superar os obstáculos. Ela é equipada com um motor 2.0 turbo diesel, capaz de gerar 170 cv, e torque de 40,8 kgfm — e câmbio manual possui 6 velocidades. Tem preço sugerido de R$ 365.800.
Cansado ao volante? Saiba o que fazer – Enquanto para alguns férias é tempo de descanso, para outros é momento de enfrentar longas horas pelas desafiadoras estradas brasileiras. Em meio a essa quebra de rotina é comum sentir-se lento mesmo depois de uma boa noite de sono. Além disso, sem terem conhecimento, diversas pessoas sofrem de insônia ou apneia. Há muitas maneiras pelas quais a nossa saúde e segurança podem ser comprometidas, seja por insuficiência ou por má qualidade na arte de dormir. Os efeitos desse quadro, quando misturados ao volante, podem ser trágicos.
De acordo com recentes dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os acidentes de trânsito resultam na morte de aproximadamente 1,19 milhão de pessoas em todo o mundo a cada ano, e deixam entre 20 e 50 milhões de pessoas com lesões não fatais. Parte significativa desse impressionante drama é provocado por sonolência, cansaço e fadiga, um trio que embora seja usado, erroneamente, de forma intercambiável, elas são bem distintas. Por isso, Sidnei Canhedo, mestre em Saúde Ambiental e gestor da Optalert, biotech australiana líder mundial em tecnologia de controle de fadigas, fez uma pequena cartilha sobre o tema.
Cansaço – É um sintoma físico ou mental que está diretamente relacionado ao esforço realizado ao longo do dia. É aquela sensação de desconforto sentida ao realizar uma atividade física muito intensa. É algo pontual.
Fadiga – É um sintoma médico de um desgaste que pode ser físico ou mental e que vai além do simples cansaço. A pessoa acaba não tendo energia para realizar suas atividades corriqueiras, sentindo uma imensa necessidade de repousar ou com sintomas como dores de cabeça, por exemplo.
Sonolência – É um estado perigoso logo antes do início do sono, em que o corpo está realmente lutando para permanecer acordado. Estar nessa fase ao volante, na qual a sua concentração e tempo de reação são severamente afetados, pode ter consequências mortais.
Como saber se está cansado demais para dirigir? – Se a pessoa dirige longas distâncias para o trabalho — ela compreende que a maneira como ela se sente no início de uma viagem em comparação com o final (ou mesmo ao longo do caminho) pode mudar drasticamente. Portanto, mesmo que ela esteja se sentindo bem no início, logo poderá se sentir cansada e entrar em uma zona de risco ao volante.
Hora do dia: o perigo de conduzir à noite – Dirigir em horários em que o corpo está naturalmente programado para dormir é uma luta contra o relógio natural de seu corpo. Os trabalhadores que cumprem turnos noturnos são especialmente suscetíveis a sentir-se sonolentos no trabalho e até mesmo durante as viagens de ida ou volta à empresa.
Qualidade do sono da noite anterior – Todos nós já amos por uma noite quase inável de pouco sono. Os principais estudos relacionados à quantidade mínima que o corpo precisa para se recompor apontam para um mínimo de 6 horas, sendo o ideal entre 7 e 8 por noite. Se a pessoa dormiu menos de 6 horas ela deve, prudentemente, evitar o volante. Se o percurso for o de um trajeto de longa distância no dia seguinte, a recomendação é preparar a casa na noite anterior, formando um ambiente propício para uma ótima noite de sono, além de evitar refeições pesadas e o consumo de bebidas alcoólicas.
As chamadas ‘dívidas’ de sono são reais! – E antes que a pessoa perceba, ela acumulou diversas horas em débito. Infelizmente, estudos recentes concluem que não há uma receita eficaz para repor esse déficit e nem há a garantia de que uma hora não dormida pode ser matematicamente compensada. O fato é que as dívidas de sono se acumulam e as ‘cobranças’ podem aparecer justamente quando a pessoa estiver ao volante.
Longos percursos e rotas frequentes são gatilhos de fadiga – Muitos quilômetros de estrada podem se tornar chatos e monótonos, e se não houver nada que prenda ativamente sua atenção, como outros carros, pessoas, ciclistas e semáforos; a fadiga se apresentará!
Da mesma forma, rotas frequentes, percorridas diariamente, podem deixar a pessoa excessivamente confortável, sem que se envolva ativamente com o que está ao seu redor, atraindo a sonolência ao motorista.
Batalha perdida – Ao contrário do que muita gente pensa, não há como lutar contra o sono, não importa quantas xícaras de café a pessoa possa beber, quão alto aumente o volume do rádio ou quantas janelas do carro estarão abertas. Eventualmente, o sono vencerá!
Mas como identificar o risco ao volante? – A verdade é que, muitas vezes, somos incapazes de determinar com precisão o quão cansados estamos, não apenas por não conseguirmos identificar os sintomas mas também por uma certa autonegação e teimosia irresponsáveis. No intuito de proteger vidas, indústrias e governos caminham para tirar essa decisão do autodiagnóstico das mãos dos próprios motoristas e estão apostando em tecnologias de monitoramento de sonolência e fadiga, com sistemas cada vez mais avançados.
A mais eficaz delas está aplicada a um óculos sem fio capaz de medir o movimento das pálpebras de um motorista a uma taxa extraordinária de 500 vezes por segundo, coletando dados que são automaticamente processados em um software que tem como referência a escala de sono australiana chamada de JDS. Ela gera, em tempo real, uma nota entre 1 a 10 de risco, incluindo índices de micro sono. O sistema é utilizado em caminhões de mineradoras em um ambiente fechado e controlado. Já para carros de eio, ônibus e caminhões que circulam em locais abertos e em longas distâncias, há câmeras de monitoramento que também apresentam bons resultados de eficiência, tanto que, este ano, todos os veículos novos na União Europeia já estão, obrigatoriamente, saindo de fábrica com equipamentos que fazem a leitura do estado de alerta do motorista.
É possível que, em um futuro próximo, com os avanços da Inteligência Artificial e com a tendência dos governos de serem mais rigorosos, o sistema de controle de segurança dos veículos não permitirá que alguém com sono ou fadiga assuma o risco de sentar à frente do volante. Será uma evolução que resultará em uma redução significativa de acidentes graves e fatais nas ruas e estradas de todo o mundo.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
Uma mãe de um adulto autista nível 3 de e residente no Recife procurou este blog relatando a completa falta de investimentos de Pernambuco no atendimento às crianças e adultos com autismo em seus três níveis no Estado. A mulher cita, inclusive, o relatório do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE) que aponta que apenas R$ 89 mil reais foram gastos pela gestão Raquel Lyra (PSD) até o momento. Esse relatório foi apresentado este ano em audiência na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
Segundo essa mãe, que não quer se identificar, mas participa de movimentos e entidades que acolhem pessoas autistas e seus familiares, a estimativa é de que haja 200 mil autistas em Pernambuco e além desses outros 45 mil aguardando diagnóstico e laudo, necessários para buscar direitos e tratamento adequado.
Mas conseguir o laudo na rede pública estadual tem sido uma saga, segundo ela, assim como encontrar tratamentos fundamentais para melhorar a qualidade de vida das pessoas com autismo, de acordo com o relato da mãe que nos procurou. Diante da situação, ela enviou um desabafo de quem acreditou na promessa de campanha de Raquel Lyra de que haveria a criação da Política da Pessoa com Autismo na sua gestão, mas aguarda até o momento por esse anúncio. Veja a íntegra:
Desabafo de uma mãe de pessoa autista enviado ao blog:
“Que tipo de governo é protagonizado por mulheres que abandonam outras mulheres e seus filhos?
Raquel Lyra e Priscila Krause se elegeram levando a pauta da inovação feminina como lastro para mudar o rumo do Estado em prol de uma mudança “radical” no campo político, sempre liderado por homens. Ambas são herdeiras de pais que foram referência em seus campos políticos, mas nunca foram vistos como modelos de acolhimento para minorias. Assim como as filhas!
O Governo Raquel-Priscila está formalizando o pouco caso com grupos minoritários, como pessoas autistas. Segundo relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), há quase 50 mil pessoas autistas sem tratamento em Pernambuco. Alguns podem dizer que não existe dinheiro para realizar o acolhimento de pessoas autistas e seus respectivos tratamentos terapêuticos e medicamentosos.
No entanto, basta a leitura do relatório do TCE para que essa falácia seja desmascarada, visto que existem R$ 50 milhões destinados pelo Governo Federal ao tratamento de Pessoas com Deficiência (PCDs) em Pernambuco. Desse montante, absurdos R$ 89 mil foram utilizados na causa autista, demonstrando total ausência de políticas públicas no Estado. O maior volume da verba federal não está disponibilizado às pessoas autistas e seus familiares seguem órfãos do reconhecimento de suas existências e da dignidade do direito à saúde.
Para duas mulheres que se elegeram como uma alternativa ao machismo e a insensibilidade masculina agirem com tamanho descaso quanto aos filhos de outras mulheres, numa das piores situações já vistas para o segmento autista, isso é uma vergonha. Lembrando que a maior parte das famílias de pessoas autistas são matricêntricas e que estamos falando de mulheres sozinhas que lutam incansavelmente por seus filhos!
É, no mínimo, trágico que diante de uma realidade de sobrecarga, superatarefamento, exploração da força de trabalho dessas mães, exaustas e abandonadas por familiares e amigos, um Estado liderado por uma dupla de mulheres siga virando às costas e negando a dignidade de políticas públicas a um segmento tão vulnerável e necessitado de amparo.
Enquanto mães de atípicos morrem sem ver o mínimo para seus filhos e filhas, a governadora celebra contratos milionários para o São João de Pernambuco. É justo que tenhamos as tradições juninas mantidas, porém ainda mais justo é promover políticas públicas para todos e todas e, assim, fazer uso de uma verba já destinada aos cuidados com a população autista do Estado.
Para a comunidade autista fica a certeza de que o melhor seria ter o mesmo tratamento e empenho que é dado aos festejos juninos no Estado: agilidade, celeridade e verba pública aos montes, porque para a cidadania autista e suas famílias restou o nada, a escassez e a total ausência de amparo protagonizada por um governo que entende mais de forró, fogueira, canjica, pé de moleque e shows milionários do que de pessoas e suas necessidades.”
O secretário de Governo de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou em entrevista a jornalistas, durante o Fórum Esfera 2025, hoje, que a sigla deve ter candidato à Presidência nas eleições de 2026, mas que apoiaria o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), caso ele optasse por disputar o Palácio do Planalto.
“O partido tem um bom encaminhamento: todos sabem que o governador Tarcísio é candidato à reeleição, se ele não fosse [e concorresse ao Planalto], teria apoio do PSD. E o PSD tem o governador Ratinho [Júnior, do Paraná] em pré-campanha há muito tempo. Mais recentemente, o governador Eduardo Leite [do Rio Grande do Sul] também se tornou pré-candidato”, disse.
Mais cedo, durante um no evento, o dirigente partidário voltou a defender o voto distrital misto. Na visão de Kassab, essa mudança ajudaria a “qualificar” o Congresso Nacional.
Aprovado no Senado em 2017, a proposta altera a legislação eleitoral para instituir o voto distrital misto nas eleições proporcionais. Com este modelo, o eleitor a a votar diretamente em um candidato para representar seu distrito (sistema distrital) e também em um partido de sua preferência (sistema proporcional). O projeto aguarda tramitação na Câmara dos Deputados.
“Assim, a metade é eleita pela lista partidária. E é a chance de os partidos colocarem na lista especialistas. O PSD de São Paulo colocará na lista um especialista em segurança, educação, medicina, assim como os outros partidos”, disse.
“Enquanto não tivermos o voto distrital misto, não vamos conseguir qualificar o parlamento. O nosso Congresso, os nossos parlamentos, são pobres e isso só vai ser modificado com o voto distrital misto, em que é papel das listas trazer especialistas”, completou.
Após a audiência de instrução realizada na última terça-feira (3), em São José do Egito, o Ministério Público Eleitoral se manifestou favorável à cassação dos mandatos dos vereadores Patrícia de Bacana, Luiz de Raimundo e Tadeu do Hospital, todos do União Brasil. No parecer assinado pelo promotor Aurinilton Leão Carlos Sobrinho, o MP sustenta que o partido cometeu fraude à cota de gênero ao registrar candidaturas femininas fictícias apenas para cumprir formalmente a exigência legal.
A decisão final caberá à juíza eleitoral Tainá Lima Prado e deve ser proferida ainda nesta semana. Caso a cassação seja confirmada, os parlamentares deverão deixar os cargos de forma imediata, conforme estabelece a Súmula 73 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Apesar disso, o processo ainda permite recurso ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e, em última instância, ao próprio TSE. Fontes que acompanharam a audiência indicam que o conjunto de provas é consistente e tende a reforçar a tese do Ministério Público.
Zema compara moradores de rua a carros e sugere lei para ‘guinchá-los’ 4q6v3e
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tornou-se alvo de críticas após comparar moradores de rua a carros estacionados em locais proibidos, afirmando haver a necessidade de “guinchá-los”. A declaração foi dada durante entrevista à Jovem Pan, na última quinta-feira (5).
— Temos lá (em Belo Horizonte) moradores de rua ainda. Eu falo que no Brasil nós tínhamos que ter uma lei. Quando você para um carro em lugar proibido, ele é removido, guinchado. Agora, fica morador de rua às vezes na porta da casa de uma idosa, atrapalhando ela a entrar em casa, fazendo sujeira, colocando a vida dela de certa maneira em exposição. E não temos hoje nada no Brasil que seja efetivo. É um problema em São Paulo, Belo Horizonte e em outras cidades — afirmou Zema.
A fala gerou forte repercussão negativa na classe política. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou o governador nas redes sociais: “A insensibilidade do governador é revoltante! Zema erra para além da palavra. Alguém tem que ensinar a esse filhinho de papai que o correto, quando se trata de pessoas, é acolher”, disse em publicação.
Essa é a segunda declaração polêmica de Zema nesta semana. Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, publicada na última terça-feira (3), o governador se recusou a classificar o período da Ditadura Militar como um regime autoritário, tratando o tema como “uma questão interpretativa”.
— Eu acho que tudo é questão de interpretação — afirmou, ao ser indagado sobre o regime. — Prefiro não responder, porque acho que há interpretações distintas. E houve terroristas naquela época? Houve também. Então fica aí. Acho que os historiadores é que têm de debater isso. Eu preciso me preocupar, hoje, com Minas Gerais.
A resposta evasiva foi vista por críticos como uma tentativa de minimizar os crimes cometidos durante a ditadura e gerou reações imediatas.
Nos bastidores, até aliados demonstraram desconforto com o comportamento do governador. Governistas ouvidos pelo GLOBO, sob reserva, avaliam que Zema pode acabar prejudicando a imagem do vice-governador Mateus Simões (Novo), considerado seu sucessor natural em Minas. Enquanto Zema busca se projetar como herdeiro político da direita bolsonarista, Simões tenta cultivar uma imagem mais moderada, com diálogo junto ao eleitorado de centro.
Zema tem se posicionado como pré-candidato à Presidência da República em 2026, disputando a liderança do campo conservador após a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Outros nomes que despontam na direita são Ronaldo Caiado (Goiás), Ratinho Júnior (Paraná), Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul).
Em 2024, o governador intensificou os acenos ao bolsonarismo: apoiou a proposta de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, participou da manifestação convocada por Bolsonaro na Avenida Paulista, em abril, e tem elevado o tom nas críticas ao presidente Lula e ao PT.
A proporção de evangélicos na população brasileira continua crescendo, segundo dados do Censo 2022, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que 26,9% dos brasileiros, ou seja, mais de um quarto da população, se identificavam como seguidores dessa denominação religiosa.
O Censo incluiu no levantamento apenas pessoas com 10 anos ou mais de idade. O grupo dos evangélicos foi o que mais cresceu entre 2010 e 2022 (5,3 pontos percentuais), segundo o IBGE, já que, segundo o Censo anterior, de 2010, eles representavam 21,6% dos brasileiros, um pouco mais de um quinto da população.
“Os evangélicos estão se impondo mais na sociedade, colocando mais seus valores, suas ideias, sua fé”, afirma a pesquisadora da IBGE Maria Goreth Santos.
Apesar disso, o instituto mostrou que o ritmo de crescimento dessa religião caiu. De 2000 para 2010, por exemplo, a alta havia sido de 6,5 pontos percentuais (de 15,1% para 21,6%). De 1991 para 2000, o avanço tinha sido de 6,1 pontos percentuais (de 9% para 15,1%).
Os sem religião, que incluem qualquer pessoa que não se identifica com nenhuma denominação e aquelas que não têm qualquer fé (ateus e agnósticos), também cresceram, de 7,9%, em 2010, para 9,3%, em 2022.
“Se a pessoa se declara sem religião, a gente registra que é sem religião, mas não tem uma pergunta que busque especificar por que motivo a pessoa se declarou sem religião”, afirma o também pesquisador do IBGE Bruno Perez.
Outro fenômeno percebido pela pesquisa foi o crescimento das religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé, que aram de 0,3% em 2010 para 1% em 2022.
“Um movimento tem sido feito nos últimos anos contra a intolerância religiosa. E essas pessoas estão se colocando como umbandistas, candomblecistas, estão se voltando para essa religiosidade. A gente pode ter também uma migração das pessoas [que já seguiam essas religiões, mas] que se declaravam como espíritas ou como católicas, em função do medo ou da vergonha de se declararem como umbandistas ou candomblecistas”, destaca Maria Goreth.
Católicos
Por outro lado, os católicos apostólicos romanos recuaram no país, de 65%, em 2010, para 56,7%, em 2022. A queda da participação dos católicos no total da população do Brasil vem sendo registrada em toda a série histórica do levantamento, iniciada em 1872.
Naquele ano, por exemplo, eles representavam a quase totalidade da população (99,7%). Em 2000, aram a ser três quartos da população (74,1%), chegando a dois terços em 2010 e se aproximando da metade, em 2022.
O Nordeste e o Sul eram as regiões com maior participação de católicos, em 2022: 63,9% e 62,4%, respectivamente. Já o Norte tinha a menor participação: 50,5%. No Centro-Oeste e no Sudeste, os percentuais eram de 52,6% e 52,2%, respectivamente.
Os católicos ainda eram maioria em 4.881 municípios brasileiros. Em 20 deles, dos quais 14 estão no Rio Grande do Sul, os católicos superavam 95%. As maiores proporções estavam naqueles locais gaúchos com imigração italiana e/ou polonesa: Montauri, Centenário, União da Serra e Vespasiano Corrêa.
Entre aqueles municípios com mais de 100 mil habitantes, Crato (CE) tinha a maior proporção de católicos em 2022 (81,3%). Analisando-se as unidades da federação, a maior proporção de católicos apostólicos romanos foi observada no Piauí (77,4%), enquanto a menor foi registrada em Roraima (37,9%).
De acordo com o Censo, a proporção de católicos aumenta de acordo com a idade, a partir de 30 anos. Entre os que têm 20 a 29 anos, por exemplo, 51,2% diziam seguir essa denominação. Na população com 80 anos ou mais, o percentual chegava a 72%.
Evangélicos
A distribuição dos evangélicos por faixa etária é mais uniforme, mas é um pouco maior entre as faixas etárias mais jovens. Entre aqueles que têm de 10 a 14 anos, por exemplo, 31,6% declararam ter essa religião, em 2022.
O percentual varia entre 27,5% e 28,9%, na faixa de 15 a 49 anos. A partir daí, os evangélicos têm ligeira queda conforme a idade avança, chegando à parcela de 19% entre aqueles com 80 anos ou mais.
A Região Norte possuía maior proporção de evangélicos na população (36,8%), seguida pelo Centro-Oeste (31,4%). Sudeste e Sul tinham, respectivamente, 28% e 23,7%. O Nordeste apresentava a menor proporção: 22,5%.
Entre os estados com maior população de evangélicos, destaca-se o Acre (44,4%). Piauí tinha a menor proporção de seguidores dessa denominação na sua população (15,6%).
Os evangélicos eram maioria da população em apenas 58 municípios, com destaque para aqueles de colonização alemã/pomerana: Arroio do Padre (RS), Arabutã (SC) e Santa Maria de Jetibá (ES). Em 244 municípios, eles não eram maioria, mas representavam a principal religião. Manacapuru (AM) era o município com mais de 100 mil habitantes que registrou a maior proporção de evangélicos (51,8%).
Outras denominações
O Censo mostrou ainda o crescimento de pessoas que declaram ter outras religiosidades (como judaísmo, islamismo, budismo, tradições esotéricas ou várias religiões), que aram de 2,7%, em 2010, para 4%, em 2022; e tradições indígenas (de 0 para 0,1% no período).
Os espíritas, por outro lado, reduziram sua presença na matriz religiosa brasileira, ando de 2,1% para 1,8%, entre os dois censos.
Em 2022, Roraima era o estado com maior proporção de pessoas com tradições indígenas na população (1,7%), de outras religiosidades (7,8%) e sem religião (16,9%). Neste último caso, o posto é dividido com o Rio de Janeiro, que também possuía 16,9% de pessoas sem religião. O Rio também tinha a maior proporção de espíritas na população (3,5%).
Já o Rio Grande do Sul apresentou a maior proporção de praticantes de umbanda, candomblé e outras religiões de matriz africana (3,2%).
O presidente Donald Trump afirmou que Elon Musk “sofrerá as consequências” caso decida financiar candidatos democratas que desafiem republicanos que apoiem o que ele chama de seu “grande e belo projeto de lei”. As informações são da CNN Brasil.
As declarações foram feitas durante mais uma entrevista telefônica à emissora de televisão NBC. Ontem, Trump já havia concedido entrevistas a Jonathan Karl, da ABC, Dana Bash, da CNN, e Robert Costa, da CBS.
“Se ele fizer isso, terá que arcar com as consequências”, disse Trump à jornalista Kristen Welker, da NBC. “Terá que enfrentar consequências muito sérias se fizer isso.”
Trump também afirmou acreditar que sua relação com Musk chegou ao fim. “Eu presumiria que sim”, declarou à NBC quando questionado a respeito. Embora tenha dito que teria autoridade para cancelar contratos federais com empresas de Musk, Trump afirmou: “Ainda não pensei nisso”.
Motta cogita votação de proposta contra alta do IOF e aguarda decisão de líderes 2t4p54
O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), não descartou, hoje, a possibilidade de a Casa analisar uma proposta que derruba o decreto que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Motta avaliou que a decisão final caberá às lideranças partidárias da Casa. Ele espera que o veredito seja tomado ainda amanhã, após uma reunião entre líderes e equipe econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo o deputado, dependendo da decisão do colegiado, o projeto que suspende os efeitos da alta do IOF poderá ser incluído já na pauta da próxima terça-feira (10). “Nós temos um respeito muito grande ao Colégio de Líderes, vamos amanhã, após a apresentação das medidas do governo, decidir sobre o PDL, que pode entrar na pauta na próxima terça-feira. Tudo isso será deliberado após essa conversa de amanhã”, declarou Motta após evento com empresários, em São Paulo. As informações são do portal G1.
A alta do IOF foi anunciada pelo governo há duas semanas. Decreto do presidente Lula (PT) estabeleceu elevação da tarifa em operações de créditos por empresas, compra de moeda estrangeira, entre outras situações. O texto não foi bem-recebido por parlamentares e pela cúpula do Congresso. Foram apresentadas mais de 20 propostas para derrubar o decreto na Câmara e no Senado.
Em uma tentativa de arrefecer a tensão, Haddad chegou a se reunir com Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). No encontro, Hugo Motta e Alcolumbre deram um prazo de dez dias para que o Planalto apresentasse alternativas à alta do tributo. Os congressistas ainda cobraram soluções “estruturantes”.
O Ministério da Fazenda trabalha com o aumento do IOF como forma de ampliar a arrecadação neste ano e evitar paralisação da máquina pública. A estimativa inicial da Fazenda é que a medida amplie o caixa do governo em R$ 20,5 bilhões. Houve, porém, um recuo em um aumento do IOF sobre aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior, o que deve reduzir o potencial arrecadatório em cerca de R$ 1,4 bilhão.
Haddad afirmou ter dito a Motta e Davi Alcolumbre que a manutenção do decreto era necessária para manter o funcionamento da máquina pública. “Acarretaria em termos de contingenciamento adicional. Nós ficaremos num patamar bastante delicado do ponto de vista do funcionamento da máquina pública do Estado brasileiro”, disse o ministro.
Discussão de alternativas
O presidente Hugo Motta afirmou que, na reunião prevista para amanhã, o Ministério da Fazenda deverá apresentar medidas alternativas para substituir a alta do IOF.
As propostas já foram discutidas entre Haddad, Motta, Alcolumbre e o presidente Lula no último dia 3. Mas, de acordo com o presidente da Câmara, é preciso que os líderes partidários do Congresso analisem as medidas. “A partir disso aí é que vamos poder decidir. Não adianta antecipar aqui, porque essa é uma agenda que tem que partir do Executivo. E o Legislativo vai, com sua responsabilidade, agir. Penso que o ambiente, hoje, é um ambiente que preocupa a todos e nos obriga a buscar soluções”, afirmou.
A expectativa, segundo Hugo Motta, é que o encontro conte com as presenças de representantes da Câmara e do Senado. Ele afirmou, no entanto, que ainda não há confirmação de que senadores conseguirão estar presentes. “Não é justo nós termos feito, eu e o presidente Davi, uma conversa com a equipe econômica, com o presidente da República, e estabelecido esse prazo de dez dias para que o governo apresente essas alternativas e a gente possa estar decidindo antes”, disse o deputado.
Na madrugada deste sábado, ao ser questionado sobre o que foi decidido no encontro com Motta e Alcolumbre, o presidente Lula disse a jornalistas que está “tudo acertado”. “Você pode estar certo de que vai acontecer exatamente o que nós acertamos, sem brigas, sem conflito, apenas fazendo aquilo o que tem que ser feito, conversar, encontrar uma solução e resolver”, declarou Lula em coletiva na França.
Meu amigo Marcelo Tognozzi, jornalista que escreve hoje para o Poder360 aos sábados, cujos textos lúcidos e oportunos sobre o cenário nacional são reproduzidos neste blog, fez o texto da contracapa do meu livro “Os Leões do Norte”, publicado pela ‘Eu Escrevo Editora’, comandada pelo cartunista Samuca.
O lançamento será na próxima segunda-feira, a partir das 18 horas, no boteco bar Porto Ferreiro, na Rui Barbosa, no Recife. Marcelo, que já ou por várias redações, como o JB, O Globo e Estadão, escreve para emocionar. Confira abaixo:
“Magno Martins é uma pessoa rara. Dono de uma inteligência privilegiada, este amigo do coração é minha bússola quando o assunto é Pernambuco e o Nordeste. Aprendo com ele todos os dias lendo seu blog, me emociono com suas crônicas domingueiras, sua sofisticação e simplicidade para tratar do cotidiano mágico do Sertão.
Para mim, existem dois sertões. Um que conheci pelos textos de Guimarães Rosa e outro que me surpreende a cada dia pela letra de Magno Martins. Ele não é apenas um jornalista focado em levar ao respeitável público o dia a dia de Pernambuco e do Nordeste.
É um pedaço da alma desse povo e dessas terras tão repletas de histórias, cultura e poder. Quando me contou sobre seu novo projeto “Leões do Norte”, biografias de 22 ex-governadores de Pernambuco, logo me entusiasmei.
Leões não são simplesmente força e majestade. Eles conhecem sua essência, sabem do que são capazes. Não são leões por mero acaso ou capricho. Um livro para servir de guia a quem quiser entender o poder, sua força e energia.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado que o Ministério da Justiça deve formalizar um pedido de extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que está na Itália e foi condenada a 10 anos de prisão. Além disso, mandou comunicar imediatamente a Câmara dos Deputados da perda de mandato dela, que faz parte da condenação, e transformou sua prisão preventiva em definitiva.
Na sexta-feira, a Primeira Turma do STF rejeitou, por unanimidade, um recurso apresentado por Zambelli contra sua condenação, ocorrida em maio. Com isso, a ação penal foi encerrada e Moraes determinou a prisão definitiva de Zambelli e do hacker Walter Delgatti, também condenado na mesma ação, mas a oito anos e três meses de prisão.
Na quarta-feira, Moraes já havia determinado a prisão preventiva de Zambelli, após ela anunciar que deixou o Brasil. Agora, o mandado de prisão segue valendo, mas o início do cumprimento da pena. Da mesma forma, Delgatti já estava preso preventivamente e seguirá detido.
Na quinta-feira, Zambelli foi incluída na lista vermelha da Interpol, o que a tornou procurada em 196 países. No mesmo dia, ela informou que chegou na Itália, país onde tem cidadania.
Na decisão deste sábado, Moraes determinou que sejam enviados ao Ministério da Justiça “os documentos necessários para formalizar o pedido de extradição”, nos termos de uma acordo entre Brasil e Itália.
O ministro ainda ordenou a “imediata comunicação” do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre a perda de mandato de Zambelli, um dos itens da decisão que a condenou.
Zambelli e Delgatti foram condenados em maio, pela Primeira Turma do STF, por invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica, pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A deputada alega que o hacker foi o único responsável pela invasão e que ele tentou atribuir a culpa a ela. Já Delgatti confirma sua atuação, mas afirma que agiu a mandado de Zambelli.
A Academia Cristã Brasileira de Escritores e Notáveis (ACBEN) promoveu ontem, no Recife Expo Center, um evento marcado por debates e reflexões sobre política, mídia, educação e espiritualidade. A cerimônia celebrou a posse de 31 novos acadêmicos e reuniu autoridades, intelectuais, lideranças religiosas e representantes da sociedade civil.
O evento começou às 16h com o “Mídia e Poder”, mediado pelo titular deste blog, o jornalista e escritor Magno Martins. Ele dividiu a mesa com o empresário Celso Muniz e com o presidente do Solidariedade de Alagoas, Adeilson Bezerra. O público acompanhou atentamente as discussões, que abordaram desde o papel da imprensa até a fragmentação partidária no Brasil.
Magno Martins comentou os cenários políticos que envolvem nomes como Lula, Fernando Haddad e Jair Bolsonaro. Ele analisou a resistência popular a Bolsonaro e explicou as razões pelas quais Lula evita assumir publicamente uma candidatura para 2026.
O jornalista também respondeu perguntas da plateia sobre a relação entre o presidente e seu ministro da Fazenda, e sobre os desafios de comunicação política no ambiente polarizado atual.
Na sequência, Adeilson Bezerra compartilhou sua trajetória na política. Ele recordou sua fundação do PSL ao lado de Luciano Bivar e explicou sua agem por partidos como MDB, PRTB, Avante, PROS e Solidariedade. Atualmente, ele comanda o Solidariedade em Alagoas.
O empresário Celso Muniz tratou da regulação das redes sociais. Ele afirmou que rejeita qualquer tipo de controle sobre a liberdade de expressão online. Para Celso Muniz, “não deve existir um juiz da verdade”, pois cada indivíduo possui sua própria percepção da realidade. Sua fala gerou debates e dividiu opiniões entre os presentes.
A cerimônia de posse atraiu autoridades de diferentes esferas. Entre os presentes estavam o deputado estadual Alberto Feitosa (PL), o também deputado estadual e ex-prefeito do Recife João Paulo (PT), o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes, o ex-deputado federal Betinho Gomes, o ex-deputado federal Daniel Coelho e Tiago Carneiro, presidente da Associação Comercial de Pernambuco.
Também marcaram presença o secretário de Esportes de Abreu e Lima, Flávio Gadelha Filho, o secretário de Governo do mesmo município, Hélio Tavares, e Rodrigo Rigoud, secretário de Cultura. Déa de Paula representou o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, reforçando o apoio institucional ao evento.