“Acredito em milagres”, diz Bia Kicis, sobre reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro

Jaboatão dos Guararapes - Vacinação HPV
Dulino Sistema de ensino
Petrolina - O melhor São João do Brasil
Ipojuca - No Grau 2025

A audiência de instrução que pode resultar na cassação dos mandatos dos vereadores Patrícia de Bacana, Luiz de Raimundo e Tadeu do Hospital, todos do União Brasil, foi realizada nesta terça-feira (3) em São José do Egito. A sessão, conduzida pela juíza Tainá Lima Prado, contou com a oitiva das partes e das testemunhas ao longo do dia e terminou no fim da tarde.

Ao final da audiência, a magistrada autorizou a apresentação de memoriais escritos, com prazo de dois dias para a defesa e outros dois para manifestação do Ministério Público. Após essa etapa, a juíza terá três dias para proferir a sentença. Fontes que acompanharam a sessão indicam que o conjunto probatório favorece a cassação dos parlamentares.

Caruaru - São João

Por Manoel Guimarães
Do blog do Magno

A deputada federal Bia Kicis saiu em defesa da correligionária e colega de Parlamento, Carla Zambelli (PL-SP). Condenada a 10 anos de prisão pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Zambelli anunciou que viajou para os Estados Unidos e, depois, seguirá para a Itália, e que não pretende retornar ao Brasil, devendo se licenciar do mandato.

“A Carla Zambelli, assim como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), são perseguidos políticos. Infelizmente, hoje não podemos dizer que vivemos em uma democracia. Vivemos numa ditadura da toga. Desde as últimas eleições, percebemos que os apoiadores de Bolsonaro eram massacrados, tínhamos nossas redes sociais suspensas, diziam que estávamos fazendo fake news. Apenas porque o que fazíamos e falávamos eram verdades inconvenientes para eles. A gente não falava mentira, falava verdade, e fomos perseguidos. É revoltante ver uma deputada federal das mais votadas do País ter uma condenação baseada em fuxico de hacker que fez uma delação sem comprovação”, disparou Kicis, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins.

A parlamentar do Distrito Federal evitou, no entanto, falar sobre uma eventual prisão de Zambelli, que tem cidadania italiana, no exterior. “Vamos aguardar. Tem que ver o que a Justiça italiana vai falar sobre isso. Mas ela está fugindo de uma perseguição odiosa, sem evidência”, colocou.

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias
Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

O ex-governador do Distrito Federal e atual secretário de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Rodrigo Rollemberg, celebrou nesta terça-feira (3) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a retotalização dos votos das eleições de 2022. Em vídeo publicado nas redes sociais, Rollemberg afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já comunicou aos Tribunais Regionais Eleitorais sobre a medida, o que viabiliza sua posse como deputado federal.

“Isso vai me permitir assumir a minha cadeira de deputado federal, para o qual fui legitimamente eleito pela população do Distrito Federal”, disse. Assista:

Toritama - FJT 2025
Palmares - IPTU 2025

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta terça-feira (3) que os Tribunais Regionais Eleitorais realizem a recontagem dos votos das eleições de 2022, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que alterou as regras das chamadas sobras eleitorais. A medida impacta diretamente a composição da Câmara dos Deputados, com a substituição de sete parlamentares em pelo menos quatro estados: Distrito Federal, Amapá, Tocantins e Rondônia.

A mudança ocorre após o STF declarar inconstitucional, ainda em 2024, a exigência de que partidos e federações atingissem 80% do quociente eleitoral para participar da distribuição das vagas remanescentes nas eleições proporcionais. Em março de 2025, o Supremo decidiu que a nova regra deveria retroagir, afetando já os resultados de 2022. Com isso, assumem mandato nomes como Rodrigo Rollemberg (DF), Aline Gurgel (AP) e Tiago Dimas (TO), entre outros, enquanto sete deputados perdem suas cadeiras.

Para a advogada Gabriela Rollemberg, uma das responsáveis pela ação julgada procedente pelo STF, a decisão “representa uma reafirmação do princípio da soberania popular”. Segundo ela, a medida garante uma representação mais fiel dos votos concedidos em 2022. “Mais eleitores serão legitimamente representados com a assunção dos deputados e deputadas que foram prejudicados”, afirmou.